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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Diretores da APP lamentam agressões da PM

 O presidente da APP-Sindicato, Miguel Forlin, não foi a Curitiba. Ele se encontrava ontem em Porto Alegre (RS), mas estava informado sobre os acontecimentos na capital paranaense. “Isso aí é uma barbárie, a gente não podia esperar muita coisa”, afirmou. Miguel disse que “na realidade, a votação em caráter de urgência era pra aprovar (o projeto)”, disse, acrescentando que a APP-Sindicato queria que o debate acontecesse com os servidores antes de sua votação. “Por isso é que outros servidores estavam lá pra discutir”, ressaltou. Ele acredita que até sábado o sindicato deve convocar uma nova assembleia para definir o que será feito de agora em diante em termos de estratégia e encaminhamentos. “A gente não pode parar com a luta”, defendeu. Ainda sobre a confusão no Centro Cívico, Miguel opinou que “a gente vê isso aí com tristeza”. Ele lembrou que nem na gestão do governador Jaime Lerner (1995-2002) houve agressões aos professoers. A professora Marizete, também diretora do núcleo da APP-Sindicato, de Beltrão, disse que os diretores acompanharam o fato pela TV e por um blog. Ela informou que professores da região tiveram ferimentos no confronto, “mas nada de grave”. Teve professores que perderam seus celulares e também furtos de celulares. “Eles tentaram ficar na prefeitura, se refugiando e não conseguiam sair porque a PM estava lá (fora)”. Triste com o fato, ela disse que foi “lamentável essa guerra que acontece; a gente tá repudiando veementemente essa ação policial”. Pessoas foram detidas, mas Marizete não tinha informações oficiais. Hoje, os professores estarão reunidos nos seus municípios, nos QGs de greve, para decidir que estratégia vão tomar. Em Beltrão, os professores se reúnem às 8  horas no núcleo da APP. Marizete argumentou que “praticmente perdemos esta batalha (do projeto da previdência), mas tem muitas outras ainda”, disse. Para ela, as agressões sofridas pelo pessoal em Curitiba despertou “muito mais a consciência” dos professores. 

 

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