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Francisco Beltrão
quarta-feira, 18 de junho de 2025

Edição 8.228

18/06/2025

Dona Irene Faccin agradece doações para reconstrução de casa incendiada: “são anjos”

Obras para a nova casa começaram nesta semana; dona Irene nasceu no local e vive aqui há 73 anos. Foto: Leandro Czerniaski/JdeB.

JdeB – Começou nesta semana o trabalho para reconstrução da residência da dona Irene Pavan Faccin, no Bairro Alvorada. A família já conseguiu boa parte do material bruto para a primeira etapa de construção e a ideia é fazer uma casa com 63 m² para abrigar dona Irene e a filha, que tem necessidades especiais.

O imóvel em que elas moravam foi consumido pelo fogo na madrugada do dia 21 de junho. A casa era de alvenaria, com divisórias em madeira, e incendiou por completo. Elas não se feriram, mas perderam móveis, a casa e roupas, “Saí só com os documentos e a escritura”, diz. E foi aí que uma grande mobilização começou, na busca de recursos e doações para tentar construir uma nova casa no terreno. É o local onde dona Irene nasceu e vive há 73 anos.

Fogo começou de madrugada, há pouco mais de um mês, e incendiou completamente a residência. Foto: PP News, via colaboração.

Com ajuda dos filhos Alessandro e Marcos, a divulgação chegou longe. Empresas e pessoas ajudam como podem: serviço de entulho para limpeza do lote, terraplanagem, madeira, cimento e ferro, tijolos, portas, a cobertura, móveis e até pregos. “Cada um está ajudando da forma que pode, mas esse pouco se torna muito pra nós, é uma onda de solidariedade muito grande”, completa o filho Marcos.

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Quem conhece dona Irene e soube do ocorrido, procurou a família oferecendo ajuda. Conhecidos de outras cidades enviaram PIX e a campanha já arrecadou um valor em dinheiro que será usado para algumas despesas da construção, principalmente para suprir aquilo que não foi doado. Por isso a família criou ainda uma rifa, vendida a R$ 10 e que vai ter sorteio de prêmios em setembro.

Os recursos vão complementar as doações, afinal Irene e a filha perderam todos os itens e produtos que tinham em casa. Somente a construção está orçada em mais de R$ 100 mil. Hoje elas estão abrigadas na casa do filho, no lote ao lado, mas esperam em breve voltar a ter um local pra chamar de lar. “O povo daqui é muito bom, são como anjos na nossa vida, e eu rezo tanto por quem ajudou, porque não tem outro pagamento que posso dar em troca”, agradece dona Irene.

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