O engenheiro e empresário Carlos Feltrin disse que é preciso desviar o tráfego da Atílio Fontana; Plano Diretor já contempla ligação das rodovias 566 e 475.
Carlos Feltrin justifica que região Norte da cidade está em expansão e promete crescer mais nos próximos anos.
O tráfego de carros e caminhões na avenida Atílio Fontana, a principal da Cidade Norte, já demanda uma nova alternativa para desviar parte do fluxo de veículos que passam pelo local. Esta é a sugestão do presidente da Associação Comercial e Industrial da Cidade Norte (Acinor), Carlos Feltrin, que defende a construção de um novo trecho do anel rodoviário da cidade.
“A Atílio Fontana acabou virando um contorno da cidade. No futuro vamos ter que fazer outro contorno para desviar esse tráfego pesado da avenida para quem vai para Itapejara do Oeste e Pato Branco. É importante que se planeje isso, pois é uma obra necessária”, afirmou o empresário, em entrevista à assessoria de imprensa da Acefb, que realizou reunião na Cidade Norte, nesta semana.
Feltrin justifica que, nos últimos anos, mais empresas e moradores optaram por se instalar nos bairros da região e a perspectiva é de que a Cidade Norte continue em expansão. “Temos instituições financeiras apostando e se instalando por aqui e isso é um bom indicativo de que há um potencial enorme na nossa região, pois essas cooperativas trabalham com análises”, diz.
Além disso, a avenida é a principal ligação entre a região de Dois Vizinhos, Enéas Marques e cidades dos lagos com o centro de Francisco Beltrão. Um novo contorno ampliaria o anel rodoviário do município: já existem a PR-483, o Contorno Leste e está em construção o Noroeste.
Planejamento
O Plano Diretor de Francisco Beltrão contempla a construção do novo contorno na região Nordeste do município. Segundo o diretor de Planejamento da Prefeitura, Dalcy Salvatti, a nova ligação seria entre a PR-566 (nas proximidades da entrada da Vila Lobos) à PR-475 (próximo a Coasul), mas não há garantias de recursos para sua construção. “É algo que está sendo planejado, já pensando a cidade para as próximas décadas, mas sem previsão orçamentária ou de como e quando seria sua execução”, diz o arquiteto e urbanista. *Com informações da Acefb.
