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Francisco Beltrão
quarta-feira, 18 de junho de 2025

Edição 8.228

18/06/2025

Em 36 anos de profissão, Ester Scheid acompanha a evolução do setor imobiliário

Ela é a mais antiga corretora de imóveis em atividade na cidade e uma das primeiras mulheres a obter o registro.

Ester diz que expansão do ensino superior foi um divisor para o ramo imobiliário da cidade.

Por Leandro Czerniaski – Para a corretora de imóveis Ester Scheid Seleski, o gosto pela profissão vem de família. Seu pai era do ramo e fundou a primeira imobiliária da cidade, a Pioneira Imóveis – até então, neste setor só existiam autônomos. Foi na empresa que começou a trabalhar, em 1981, e cinco anos mais tarde se tornou corretora. Foi a única mulher do Estado a obter o registro profissional em 1986.

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Nestas mais de três décadas, Ester viu muita coisa mudar no ramo imobiliário. “Na nossa cidade, 30 anos atrás, a grande movimentação para os corretores eram as áreas rurais. Praticamente não existiam condomínios, as residências eram casas e em sua grande parte de madeira, não havia decorações, fachadas e nem a preocupação com arquitetura.” Hoje, a maioria dos imóveis negociados pela imobiliária são apartamentos, o que indica a mudança do perfil de preferência residencial do consumidor.

Outro ponto curioso contado por Ester é sobre a maior segurança em relação à propriedade dos imóveis. Quando ela iniciou na profissão, “muitos negócios eram feitos apenas por contratos e muitas obras nem averbadas eram”; já hoje o corretor é o responsável por conferir toda a documentação do imóvel e os loteamentos só são liberados após ter toda infraestrutura para daí fazer as matrículas dos terrenos no cartório.

A forma de pagamento também mudou: “Hoje temos um grande volume de imóveis financiados. No passado tínhamos dificuldade como a documentação regular, averbação e mesmo a comprovação de renda, pois tínhamos uma economia muito informal”. Ela aponta que a expansão do ensino superior na cidade foi um divisor de águas para o setor e que Beltrão tem vocação de crescimento e de atração de investidores.

Realizada

No ano passado, Ester foi uma das personagens da Revista Gente do Sul/Mulher e na ocasião comentou que se sente realizada na profissão por ter dado continuidade ao ofício do pai e por ter agora o marido e filhos também como corretores. “O fato de ter motivado meu esposo Adir e meus filhos João Pedro e Gabriel para atuarem também no ramo imobiliário, me deixa muito feliz. Ao meu ver isso é um sinal claro de que todos da família têm uma visão do crescimento, valorização e perspectiva de futuro promissor para o ramo imobiliário.”

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