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Francisco Beltrão
sexta-feira, 06 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

Em Beltrão, espetáculos de música e dança devem atrair público

Por meio de parceria, músicos e bailarinos vão apresentar o Bolero de Ravel e o Lago dos Cisnes no Teatro Unisep.


Bailarinas do Bolero de Ravel com a professora Mirna Pécoits e o coreógrafo Daniel Perin. Foto: Divulgação.

Dias 27 e 28 de junho, no Teatro Unisep, em Francisco Beltrão, acontecem dois grandes espetáculos musicais e de dança clássica. A produção é da Cooperativa de Arte e Cultura do Sudoeste do Paraná (Coperarte) e Cia. de Dança Movimento FB e realização dos centros de artes Performance, Mirna Pécoits e Bio Dança e a Sonata.

A solenidade de lançamento das apresentações aconteceu no Café Acefb de terça-feira, 3, na presença de diversas lideranças dos setores público e civil. Dia 27, sexta-feira, acontecem as apresentações gratuitas da peça Bolero de Ravel – música e vida em movimento – com os bailarinos da Cia de Dança Movimento FB e acompanhamento da Orquestra Solare. Serão quatro apresentações no mesmo dia: às 10h, 14h, 15h30 e 19h30. Não há necessidade de retirada de convites. 

Francieli Franzoni, da Cia Movimento de Danças, expôs como será o espetáculo Bolero de Ravel, do compositor e músico francês Maurice Ravel. A obra, composta em 1927, até hoje é aclamada na música clássica quanto no cinema. “O projeto do Bolero de Ravel foi pensado para que possamos unir a cultura da dança com a cultura da música. A orquestra vai tocar a música Bolero de Ravel ao vivo, que é muito famosa e muito conhecida do público, e 23 bailarinos irão dançar a música numa montagem que foi feita especialmente para essa apresentação pelo coreógrafo Daniel Perin. Ela tem uma evolução. Ela é uma música que foi pensada para ser dançada, foi escrita com essa intenção, e em cada momento da música ela vai subindo [o tom], ela vai incorporando mais instrumentos e traz, no final, uma coroação, um brilhantismo e uma força muito grande que impacta realmente o público. Estamos bem animados, acreditando que vai ser uma apresentação de bastante sucesso, que vai agradar bastante o público”.

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Ensaios e orquestra

A música tem duração de aproximadamente 15 minutos e ao longo de sua execução outros instrumentos vão aderindo à sua execução. A Orquestra Solare, de Maringá, se apresentará com 30 músicos e diferentes tipos de instrumentos. Para compor todo o tempo do espetáculo, a orquestra também fará apresentação musical antes e finaliza com o espetáculo Bolero de Ravel.

Os ensaios estão ocorrendo há dois meses e o projeto foi inscrito em 2023 no programa de apoio cultural dos governos do Paraná e federal. “Ele já tinha sido montado uma primeira vez e agora estamos remontando para que ele possa ser dançado com a orquestra. Fazemos ensaios semanais com o grupo e a orquestra se juntará na véspera da apresentação, para o ensaio geral”, informa Francieli.

Lago dos Cisnes

O outro grande espetáculo musical e de balé será dia 28, sábado, a partir das 19h30, também no Teatro Unisep, com a Cia de Dança Movimento e a Orquestra Solare. Os ingressos podem ser adquiridos no link www.solaretickets.com

Uma parceria importante pela cultura

Daniel Perin, coreógrafo; Francieli Franzoni, da Cia de Dança Movimento FB; Desiré Scalabrin, da Performance Centro de Artes; Mirna Pécoits, do Mirna Pécoits Centro de Danças; Elizangela Senem, do Studio Bio Dança; e Roniedson Rebelatto, da Sonata Centro de Artes e Coperarte, no lançamento dos espetáculos, na reunião da Acefb. Foto:Flavio Pedron/JdeB.

O momento de lançamento do projeto cultural na Acefb contou com as presenças das direções da Performance Centro de Artes, Desiré Scalabrin; Ballet Mirna Pécoits Centro de Artes, Mirna Pécoits; do Studio Bio Dança, Elizangela Senem; da Cia de Dança Movimento FB, Francieli Franzoni; da Sonata Centro de Artes e Coperarte, Roniedson Rebelatto; e do coreógrafo Daniel Perin.


A Cia Movimento conta com bailarinos formados pelos três maiores centros de artes de Francisco Beltrão, que se tornou um polo nesta área com várias escolas de dança.
Francieli destaca que a Companhia de Danças Movimento “vem justamente com essa função de unir a cultura e os artistas, buscando o fortalecimento. Nós acreditamos muito que a união faz esse fortalecimento. E a companhia vira essa central que busca oportunizar para todos os artistas poderem trabalhar, desenvolver os seus trabalhos com mais tranquilidade, com mais segurança, para que eles consigam trazer toda a criatividade à tona”.


A representante da companhia de danças enalteceu a parceria com a Coperarte, que se encarrega de vários aspectos burocráticos, de pessoal e logístico para a montagem de projetos culturais e dos espetáculos. “A Coperarte, na verdade, foi a nossa grande parceria, que nós conseguimos realmente fomentar aquele desejo da Companhia de Dança de trazer recursos para Francisco Beltrão, porque tudo precisa de dinheiro. Não adianta querer ter boa vontade para trabalhar se não tiver o dinheiro para remunerar as pessoas de uma maneira adequada e justa. Então, a parceria com a Coperarte nos fortaleceu no pensar, no entender como fazer os projetos para que conseguir os recursos, para que eles cheguem nas mãos dos artistas. Isso é muito importante para que a companhia consiga se manter.”

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