Beltronenses também dizem ter recado neste sentido.
O empresário catarinense Sérgio Viana postou ontem nas redes sociais um áudio, pedindo a valorização das marcas brasileiras de confecções, como segue:
“Olá, hoje é dia 23 de março de 2020. Eu sou o Sérgio. Trabalho na camisaria Viana em Papanduva, Santa Catarina. A gente fabrica camisa social. Não temos marcas, é terceirizado, fazemos facção e trabalhamos com multimarcas.
Nossas colaboradoras estão todas em casa, se resguardando do contágio do vírus. E eu estou fazendo esse vídeo para pedir, na hora em que você for comprar uma roupa, peça de roupa qualquer, uma calça ou uma camisa, verifique a etiqueta de composição que essa peça vai ter, se estará escrito ‘produzido no Brasil’ ou ‘indústria Brasileira’.
Fazendo isso, você estará ajudando a gente a manter empregos. Porque, quando essa parada toda acabar, isso vai dar uma ré grande na economia brasileira, e a gente vai precisar manter os empregos.
Então, se puder verificar e comprar produtos fabricados no Brasil, você estará ajudando a manter milhares, milhões de empregos. A cadeia têxtil no Brasil gera, direta ou indiretamente, aproximadamente dez milhões de empregos. São dez milhões de famílias que precisam só nesta área, só neste setor têxtil, fora outros setores.
Procure comprar tudo o que é fabricado no Brasil, produzido no Brasil pela indústria brasileira. Valorize”.
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Em Beltrão, quase tudo parado
As indústrias de confecções de Francisco Beltrão aderiram ao pedido para paralisar as atividades, como forma de conter o avanço do coronavírus. Algumas, porém, estão operando parcialmente. É para produzir jalecos encomendados para o uso do pessoal da saúde, durante a campanha.
Sobre a valorização das nossas marcas, empresários contatados ontem pelo Jornal de Beltrão dão razão ao apelo do colega catarinense e antecipam que estão elaborando comunicação à população nesse sentido, para divulgar após a volta normal das atividades: os produtos nossos, brasileiros, devem ser mais valorizados.