Além da atração turística, obra tem também interesse por ser rara, em todo o país.
Quinze dos cerca de 90 associados da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo (AEAT) estiveram sexta-feira, 25, em Francisco Beltrão para conhecer o túnel de contenção das cheias do Rio Marrecas. Eles disseram que se trata de uma obra rara e que, além da curiosidade, pode lhes dar informações técnicas.
Acompanhado de representantes da Prefeitura e da Siton do Brasil, o pessoal chegou na obra, no lado do Parque de Exposições, às 11:55 e foi direto para o interior do túnel, onde vão entrar as águas dos rios Marrecas e Urutago. Depois (de carro, por fora), o grupo foi conhecer também a saída do túnel, 1.200 metros mais abaixo, onde as águas vai voltar para o Marrecas. À tarde ainda houve visita em outras obras da cidade.
O presidente da AEAT, engenheiro civil Charles Ferri, disse à imprensa que “a obra é importante para a região e vai deixar um legado para a cidade”. Falou que os engenheiros e arquitetos de Toledo vieram conhecer o túnel do Marrecas “por uma curiosidade técnica de execução de túneis”, destacando que raramente se pode ver uma obra desta natureza em execução, pois “é uma obra que não se vê no dia a dia das cidades”.
Charles afirmou que já viu grandes obras como as de Itaipu, mas já concluídas; em execução, esta do Marrecas é a primeira. “Isso traz para os profissionais uma forma de conhecimento técnico por ver algo diferente e agregar a sua profissão, um trabalho técnico que está sendo executado numa cidade importante como Francisco Beltrão”.
