
Não foi meu primeiro namorado, mas foi meu primeiro e único amor verdadeiro. Conhecemo-nos por cartas. E quê cartas! O primeiro encontro foi marcante, como marcante foi, sempre, nossa vida em comum, e sempre de comum acordo. Houve alguns percalços, sim, mas que só vieram nos unir mais. Os filhos que tivemos, Camila, Bruno e Adolfo, não podiam ter saído melhores, fruto desse amor. E melhores também os nossos filhos agregados, o genro Leonardo, noras Elis Marina e Luma. Do amor desses, também, os melhores netos: Arthur, da Camila; Caetano e Felipe, do Bruno; e Lavínia e Marlon, do Adolfo. Sou suspeita, mas não consigo defini-los de forma diferente. Viemos de famílias sólidas e numerosas, tementes a Deus, e cheias de virtudes.
Ivo, meu esposo, amor, companheiro, amigo, cúmplice, sempre dividimos tudo: projetos, anseios, ideias, confrontos, polêmicas. Escrever sobre você não está fácil, quase nada que faça jus a tudo que você merece.
Se eu já reclamei de você? Ah, se já reclamei! É que eu tinha que te dividir com o jornal, a literatura, a poesia, a história, a bola, as palavras cruzadas e o Sudoku. Mas você também me dividiu com a escola, alunos, salão, saúde, coisas de mulher.
Hoje você está aí recebendo sua recompensa de dedicação, comprometimento, a grandeza de espírito e competência. Gratidão por ter-me escolhido por esposa e companheira, amada pois, que sempre foi muito carinhoso e atencioso comigo. Está valendo a pena, Ivo! E continuará valendo, ainda, por muito tempo, até o fim de nossas vidas. Te amo!
Irma Capelin Slongo Pegoraro, professora de Português aposentada, revisora do Jornal de Beltrão e esposa de Ivo Pegoraro.
O nome dele se confunde com a história de nossa cidade
Falar do Ivo Pegoraro é realmente reviver a história do nosso município de Francisco Beltrão. Conheço ele há mais de 40 anos, trabalhamos juntos durante 33 anos no Jornal de Beltrão, somos sócio-fundadores juntos, e sempre tivemos uma relação de amizade e de respeito um para com o outro, e sempre nos acertamos muito bem em nossos trabalhos. O Ivo realmente é uma pessoa merecedora desse título, porque o nome dele se confunde com a história de nossa cidade. Ele faz parte de mais da metade da história do município, registrando fatos importantes, fatos bons, fatos ruins, mas ele sempre procurou transmitir a notícia com muita seriedade e fidelidade aos fatos. O Ivo é muito honesto em suas palavras e ele quer a coisa muita certa. Realmente, um homem de muito respeito. Francisco Beltrão com a história do Ivo ganha muito. Estão registrados os bons momentos, os arquivos do municípios, e a história que vai ficar para as novas gerações. O Ivo é muito empenhado e muito merecedor. Parabéns, Ivo, por essa homenagem tão justa!
Quintino Girardi, vereador em Francisco Beltrão, fundador do Jornal de Beltrão e compadre de Ivo Pegoraro
Obrigado, Ivo
Teria muitas coisas para falar sobre o Ivo Pegoraro. Escritor, jornalista, jogador de futebol, etc, mas nesse dia especial, que o Legislativo Municipal de Francisco Beltrão concede o título de cidadão honorário, é um momento de reconhecimento e de agradecimento por tudo que o Ivo fez pelo jornalismo Sudoestino. Mas também é um momento de agradecimento pessoal, pois foi através desse profissional que na época que ele trabalhava na Emater e estavam começando o Jornal de Beltrão, que um dia, eu cobrando a mensalidade do CTG Recordando os Pagos do Ivo, ele me convidou para oferecer cortesias e assinaturas do Jornal de Beltrão. Logo me identifiquei com o meio publicitário e aos poucos fui crescendo junto com a empresa e hoje cheguei ao cargo de diretor comercial da Editora Jornal de Beltrão S/A. O Ivo acreditou naquele jovem do interior de Marmeleiro, que tinha vindo morar em Beltrão e sonhava em poder estudar e ser alguém na vida. Muito obrigado e parabéns meu amigo e colega de diretoria.Que possamos ter por muitos anos seus ensinamentos diários na empresa e também no futebol, esporte que você tanto gosta. Um detalhe: o Ivo tem um chute como poucos que já defendi como goleiro.
Marcos A. Kuchinski
Um filho digno
Poucas pessoas são tão merecedoras do título de cidadão honorário de Francisco Beltrão quanto meu compadre Ivo Pegoraro. Mesmo tendo nascido no Rio Grande do Sul, ele é o mais genuíno beltronense, um estudioso da história do município e entusiasta pela região. Graças ao trabalho do Ivo, muito da memória local e regional foi resgatada e está preservada em matérias publicadas tanto no Jornal de Beltrão como em outros órgãos de imprensa. Essa dedicação é antiga. Quando cheguei em Francisco Beltrão, em 1982, o Ivo já estava por aqui. Assim que nos conhecemos, a amizade nasceu motivada por gostos comuns: o jornalismo e o futebol. Além de conviver no meio jornalístico, com frequência estávamos juntos em campos e quadras. Ali começou uma parceria, que viria a dar bons frutos e somos compadres duas vezes. Primeiro ele foi meu padrinho de casamento e depois tivemos a honra – Lorena e eu – de batizar seu caçula Adolfo. Inicialmente assumimos a representação do jornal O Estado do Paraná. E começamos a acalentar o sonho de criar um jornal. Mais tarde, juntamente com um grupo de colegas da imprensa, assumimos a produção do Jornal Folha do Sudoeste, então dirigido por Clésio Beltrame. Foi nessa época que criamos o jornal de bar Trago e Prosa, que logo transformou-se num grande sucesso, resultando na realização de concursos para a escolha da Garota Trago e Prosa. Ali tivemos, finalmente, os primeiros lucros. Eram realizadas eliminatórias em cidades vizinhas e a final em Francisco Beltrão. Conseguimos acumular uma quantia razoável, algo anormal para a nossa empresa, na época. E sentimos que o sonho de criar um jornal poderia virar realidade. Recordo que fomos até a Revesul conversar com Heliomar Gogola, então presidente da Aciafb, como era denominada a Associação empresarial da cidade. Ele nos aconselhou a encomendar uma pesquisa de viabilidade econômica de um novo jornal. Ele mesmo entrou em contato com o Sebrae para saber dos preços. O valor da pesquisa era algo parecido com o que tínhamos disponível. Decidimos que criaríamos o Jornal sem pesquisa de viabilidade; o dinheiro seria usado para bancar a impressão do novo jornal. Assim, em primeiro de maio de 1989 saiu a edição inaugural do Jornal de Beltrão. E lá se vão 34 anos. Se for definir o Ivo, diria que é alguém leal, idealista, teimoso – muito teimoso – e absolutamente honesto. Se fosse como alguns proprietários de jornal, que se dobram aos mais diferentes interesses, o Ivo estaria rico. Meu compadre está longe disso, mas em compensação, construiu uma história admirável, repleta de dedicação e bons resultados. Justificadamente, ele hoje é um nome dos mais respeitados da imprensa paranaense. Francisco Beltrão ganha um filho da maior qualidade!
Luiz Carlos Baggio, jornalista fundador do Jornal de Beltrão e compadre de Ivo Pegoraro
Ivo Pegoraro: Todos nós aprendemos com ele
O jornalista Ivo Pegoraro é um exemplo de dedicação ao jornalismo do Sudoeste do Paraná. Sua indicação ao título de Cidadão Honorário é uma justa homenagem, pois poucos profissionais se equiparam a ele em sua defesa das notícias de qualidade e que enaltecem Francisco Beltrão e região. Basta observar as manchetes do Jornal de Beltrão ou a linha editorial para identificar seu comprometimento com as causas da sociedade sudoestina. Além disso, Ivo se destaca como historiador, tendo aprofundado seus estudos da Revolta dos Posseiros, sendo, com certeza, o profissional de imprensa que melhor cobriu e entendeu um dos levantes populares mais significativos do Paraná e do Brasil. É comum àqueles que pesquisam sobre o assunto consultá-lo, dada sua expertise sobre a Revolta. Ivo também se destaca como empresário, que junto com um grupo, estabeleceu um modelo de gestão exemplar que mantém a Editora Jornal de Beltrão como uma das empresas mais sólidas do setor em todo o Estado. Mesmo com toda a crise do meio jornalístico decorrente da pandemia, quando muitas empresas encerraram suas atividades, o Jornal de Beltrão está aí, produzindo boas reportagens e com planos de expansão.No convívio diário, todos nós aprendemos com ele, seja no que diz respeito às normas gramaticais, dicas refinadas para as reportagens ou simplesmente através de seu exemplo. Mesmo com 70 anos, Ivo não hesita em cobrir eventos ou abordar qualquer pauta, como se fosse um jovem jornalista em busca de suas primeiras histórias. Esse é o espírito jornalístico que o torna um dos profissionais mais respeitados na imprensa do Paraná. Em qualquer lugar que se mencione a imprensa de Francisco Beltrão, o nome de Ivo Pegoraro é imediatamente reconhecido e lembrado.
Niomar Pereira, jornalista do Jornal de Beltrão.