Prefeitura divulgava que total era de 3 mil quilômetros.
O secretário municipal de Desenvolvimento Rural de Francisco Beltrão, Nelcir Basso, informou aos vereadores que a extensão das estradas do interior é maior do que se imaginava. Nelcir esteve no Legislativo, nesta semana, para informar a conclusão do trabalho realizado através de parceria da administração municipal com a Unioeste, por meio do curso de Geografia, que mapeou as estradas do interior de Francisco Beltrão.
O levantamento foi feito com a utilização de GPS e imagens de satélite, o que garante exatidão nos dados apresentados. Basso foi convidado pela vereadora Daniela Celuppi (PT). Segundo o secretário, alguns números chamam a atenção. O município possui 3.890 quilômetros de estradas rurais, bem acima dos três mil quilômetros imaginados, extensão que era divulgada anteriormente pela administração municipal.
Destes 3.890 quilômetros, apenas 46 têm calçamento e 20 asfaltamento – Seção Jacaré, Jacutinga e Km 20. Foram contabilizadas 111 pontes nas estradas principais e 808 bueiros. Analisando os números, o secretário admitiu que, para atender à demanda de trabalhos no interior, a Secretaria precisaria ter o dobro de máquinas da frota atual.
Basso enfatizou que outra preocupação é com o cascalho, matéria-prima fundamental utilizada na recuperação destas estradas. Como o material é finito, alertou que é necessário realizar estudos e pesquisas para encontrar outras alternativas para esta finalidade. Com este estudo, ele confirmou que será possível fazer um melhor planejamento sobre as ações necessárias no interior, não somente nas estradas, mas em todos os setores.
Placas indicativas
Também informou que em breve serão colocadas placas nas estradas vicinais para orientar sobre a localização das comunidades. Esta é uma antiga reivindicação, visto que quem não transita com frequência pelo interior muitas vezes enfrenta dificuldades para chegar a determinadas localidades. O programa será desenvolvido em parceria com a iniciativa privada.
As empresas patrocinam a fabricação das placas e podem usar parte do espaço para publicidade. Com isso, será possível fazer a identificação de todas as comunidades com custo praticamente zero para o município.
