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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Estudo indica que transporte coletivo não aumenta os casos de Covid-19

Desde o início da pandemia, nenhum funcionário da Guancino foi infectado pela Covid.

O álcool em gel passou a ser item obrigatório dentro dos ônibus, onde só se entra e se permanece de máscara.

Assim, o transporte coletivo não aumenta os casos de Covid. 

Fotos: Leandro Czerniaski/JdeB

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Dados coletados em 15 sistemas de transporte urbano no Brasil apontaram que não há relação entre o número de passageiros transportados e o aumento de casos de coronavírus nas 171 cidades pesquisadas. O levantamento foi feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e divulgado na semana passada.

A análise elaborada pela entidade comparou os registros de novos casos de Covid-19 sete dias após a demanda transportada — prazo médio para a eventual infecção e detecção. Os resultados do estudo ajudam a ter informações conclusivas e desmistificar a ideia de que os ônibus são locais de contágio maior que outros ambientes.

As empresas de transporte urbano vêm adotando uma série de medidas para operar o serviço com segurança aos usuários. Em Francisco Beltrão, por exemplo, a Guancino passou a disponibilizar álcool em gel dentro dos veículos, que agora andam com as janelas abertas para melhorar a circulação do ar.

Os ônibus são sanitizados toda noite e, nos finais de semana, são lavados internamente (chão, bancos, barras e teto). “Algo que focamos muito foi na capacitação dos nossos colaboradores, para que tivessem um protocolo rotineiro de higienização e também pudessem cobrar o uso de máscara dos passageiros”, afirma Muran Almeida, administrador da empresa de transporte.

Toda vez que o ônibus chega no terminal, o motorista precisa fazer a higienização pessoal e trocar a máscara. Desde o início da pandemia, nenhum funcionário da empresa foi infectado. O motorista Pedro Paulo Marcelino comenta que “por aqui, os passageiros cumprem as medidas de uso de máscara”, mas, às vezes, um ou outro entra no veículo sem a proteção ou com a máscara no queixo. “Aí a gente chama atenção, orienta, e sempre o pessoal é compreensível e atende”, conta. Os ônibus também rodam com máscaras extras para casos em que os passageiros embarcam sem o acessório.

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Redução de passageiros
A pandemia atingiu em cheio as finanças das empresas de transporte coletivo. Os veículos continuam rodando normalmente em Beltrão, mas com bem menos passageiros que o normal. Desde o início de junho, os cobradores estão afastados das funções, recebendo salário pelo programa de manutenção de empregos do Governo Federal, o que ajuda a amenizar o impacto financeiro da Guancino devido à queda de passageiros. Além das pessoas estarem se deslocando menos a passeio, muitas estão trabalhando de casa, poucas vão a consultas ou outro tipo de serviços e as aulas presenciais também estão suspensas.

O motorista Pedro Paulo ajuda a fiscalizar os passageiros: ninguém entra se não estiver usando a máscara corretamente.

 

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