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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Falta de qualificação ainda é problema a ser superado

Representantes de entidades e órgãos públicos se reuniram para celebrar o Dia D .

Noeli Thomé discursa na abertura. Ao lado Ariadne Schmitz transmite o discurso em libras.

Ontem, em todo o Brasil foi celebrado o Dia D da Inclusão Social e Profissional das pessoas com deficiência e beneficiários do INSS que foram reabilitados. Em Francisco Beltrão as atividades aconteceram no espaço multiuso do Calçadão Central durante todo o dia. O expediente dos funcionários da Agência do Trabalhador foi no Calçadão. A diretora da Agência do Trabalhador, Noeli Thomé, e o presidente da Associação dos Deficientes Físicos e Visuais, Vilmar Belon, em entrevista ao JdeB informaram que uma dificuldades para contratar pessoas com deficiência é a falta de qualificação profissional de parte dos candidatos.

A solenidade de abertura do Dia D da Inclusão Social contou com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Inácio Pereira, da diretora da Agência do Trabalhador, da esposa do vice-prefeito Antonio Pedron, Rose Pedron, diretora do Centro de Apoio Pedagógico (CAP), Josiane Brener, chefe do escritório regional da Secretaria de Estado da Família e do Trabalho, Margarete Misturini, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Vera Dalpubel, presidente da Associação dos Deficientes Físicos e Visuais, Vilmar Belon, presidente da Câmara de Vereadores, José Carlos Kniphof, e a intérprete de Libras (Lingua Brasileira de Sinais), Monitiele Kummer.

Na plateia, representantes de entidades ligadas à causa das pessoas com deficiência – AMA, Apae, CAP, ASR – e de órgãos públicos. A professora Josiane Brener, do Centro de Apoio Pedagógico (CAP), ao discursar, disse que “há necessidade da inclusão porque existe a exclusão. A pessoa com deficiência busca o trabalho par ter a sua vida independente”.

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O Dia D visa sensibilizar as pessoas e empresários para a abertura de vagas para as pessoas com deficiência. Noeli Thomé disse, “a gente faz no dia a dia na Agência do Trabalhador, mas hoje é um trabalho para que a sociedade também veja, que o nosso empresário também veja a pessoa que está ali pra fazer girar a nossa economia, são pessoas iguais a nós, que gastam, mas que precisam de um espaço no mercado de trabalho pra poder estar contribuindo”.

A Agência sempre tem vagas ofertadas pelas empresas para estas pessoas. Há uma relação de pessoas que podem ser empregadas. Hoje as grandes empresas têm mais vagas para trabalhador reabilitado ou com deficiência. Esta maior oferta se deve à obrigação de cumprir os percentuais estabelecidos em lei. Noeli, ressaltou que ”muitas vezes nós temos dificuldades em estar contratando, porque o PCD, com medo de perder aquele benefício do INSS, ele não se entrega ao trabalho, ele não quer concorrer a essa vaga”.

Vilmar Belon, da Associação dos Deficientes Físicos e Visuais, destacou a importância desta data. “Quanto mais ações e eventos desse porte, desta natureza, vai ser melhor pra fazer essa aproximação com as pessoas portadoras de necessidades e empregadores e a sociedade como um todo, de expor este problema que a gente enfrenta de muitos anos, de dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, a educação, o transporte”.

Belon reconheceu que ainda há dificuldade de as pessoas com deficiência terem qualificação. “A gente precisaria de acordo ou convênio com entidades educacionais que promovem cursos profissionalizantes, pra melhorar a qualificação do nosso associado. A gente sente essa dificuldade pra ele ter acesso ao mercado de trabalho”. O presidente estima que mais de dez mil pessoas têm algum tipo de deficiência em Beltrão.

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