O programa formou sua 20ª turma e alunos puderam apresentar seus produtos no Calçadão de Beltrão.

Na manhã de sábado, 12, o programa Bom Negócio Paraná realizou feira para encerrar as atividades da 20ª turma do núcleo de Francisco Beltrão. No município, o programa acontece através da parceria entre a Unioeste e o Centro Empresarial e a feira com micro e pequenos empresários participantes do cursos teve a presença de mais de 40 expositores das áreas de alimentação, vestuário, artesanato, artigos para animais, produtos de beleza e saúde.
O coordenador do programa na região, Edson Melo, ressaltou que em todo o Sudoeste já foram promovidas 60 turmas com curso presencial, com apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Na última turma formada em Beltrão, 15 micro e pequenos empresários se aperfeiçoaram e estiveram juntos com o Microempreendedores Individuais (MEI), no Calçadão, para apresentar seus produtos à comunidade.
Procuram o Programa Bom Negócio do município pessoas que têm empreendimentos nas áreas de serviço e comércio, como alimentação e vestuário. “O artesanato tem surgido e é algo que nos tem chamado a atenção. Ultimamente, percebemos que as pessoas buscam empreender por causa de uma aptidão a ser empresário ou por necessidade, como ficar desempregado, e também para complementar a renda”, analisou Edson.
O programa está vinculado ao trabalho de extensão da Unioeste e, segundo o coordenador, para os empresários é gratificante mostrar seus produtos. “Muitos que estão fazendo o curso nunca pisaram dentro da universidade, então eles fazem o curso durante cinco semanas, têm contato com muitos conhecimentos e os trazemos para as feiras para terem contato com seus potenciais clientes”, completou Edson.
Géssica Santos, proprietária do Misturama Delivery, participou da formação a distância (EAD) e depois participou do curso presencial do Programa Bom Negócio. Ela sentiu necessidade de fazer também as aulas presenciais e afirmou que o conteúdo aprendido foi além das suas expectativas. “Nós sabíamos trabalhar, mas as questões administrativas e financeiras nós tínhamos dificuldade, que foram superadas com o curso”, avaliou.

Fotos: Lígia Tesser/JdeB