Creche precisam de reformas e problemas não são recentes.

Fotos: Marina Oliveira Cogo
Em Francisco Beltrão, dois centros municipais de educação infantil (CMEIs), um do Bairro Padre Ulrico e outro do Jardim Floresta, enfrentam problemas estruturais e necessitam de reformas. Há anos estes centros municipais necessitam de melhorias que dependem de decisão da administração municipal. Apesar dos problemas, eles continuam atendendo crianças de zero a quatro anos, mas as condições não são as ideais. Com tempestade do dia 1º de outubro, telhas foram danificadas e tiveram de ser repostas. Na última chuva, dia 2, os problemas se repetiram.
O Cmei Diva Martins, do Bairro Padre Ulrico, tem problemas principalmente na cobertura. Nos dias de chuva, as goteiras caem em várias salas; há tacos que estão se soltando. Há salas de aula em que os cupins estão atacando os tacos e os rodapés. No refeitório, há uma rachadura próxima de uma coluna. Por dentro e por fora, o CMEI precisa de nova pintura. A diretora também pede a construção de um solário e um local para os brinquedos, como cama elástica. Neste CMEI, são atendidas 114 crianças.
Generci conta que pedidos de reformas e melhorias já foram feitos nas gestões dos prefeitos Antonio Cantelmo Neto (PMDB, 2013-20160 e Cleber Fontana (PMDB, 2017-2020). O prefeito Cleber visitou o centro municipal no semestre passado e prometeu reformar o prédio. “A gente entende que tem que dar tempo”, ressalta a diretora.
A professora Juliane Copercini, conta que na última semana choveu em duas salas, inclusive no berçário. “Ontem (segunda-feira), a secretária de educação e funcionários olharam a situação; já começaram a pintar o portão e a próxima ação deve ser arrumar o telhado. Estamos na expectativa. A gente fica apreensiva quando chove”, comenta.

Ontem começaram as reformas.
Início das reformas
O Cmei Zelir Vetorello funciona no Bairro Jardim Floresta e atende 90 crianças. A diretora Marina Oliveira Cogo, que há 11 anos trabalha neste Cmei, se diz preocupada com a situação do prédio. O telhado ficou bastante danificado com a chuva de outubro e na última quinta-feira (dia 2) terminou de destelhar. “Choveu como lá fora. A prefeitura colocou lona no sábado (dia 11) e hoje (ontem) começaram a colocar os brasilit. Disseram que isso leva pelo menos três dias”, conta Marina. “Hoje (ontem) o dia está bonito e somos privilegiados por ter um pátio com muitas árvores, que fazem sombra, por isso as crianças lancharam ali”, acrescenta.
Além da cobertura, o prédio tem rachaduras em vários locais e o berçário está interditado desde a gestão do prefeito Wilmar Reichembach (2009-2012). As calhas são estreitas, entopem nos dias de chuva forte e a água acaba molhando algumas salas. O local onde foram colocadas as camas elásticas não pode ser usado nos dias de chuva ou depois porque chove e fica encharcado.