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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Galistas criam a Associação Paranaense de Criadores e Preservadores de Aves de Combate

 

Fala do Gildo de Lima, na reunião realizada quarta-feira à noite no Golfe Clube de Francisco Beltrão com presença de galistas de 12 municípios do Paraná.

A data de 23 de dezembro poderá ficar marcante para os galistas do Sudoeste e de todo o Paraná. Reunião realizada no Clube de Golfe de Francisco Beltrão contou com representantes de várias regiões do Estado, foi registrada em ata e poderá ser o ponto de partida para a criação da Associação Paranaense dos Criadores e Preservadores de Aves de Combate (não foi falado em sigla). 

Estavam presentes galistas de 12 municípios do Paraná – Barracão, Candói, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Foz do Jordão, Francisco Beltrão, Guarapuava, Manfrinópolis, Marmeleiro, Renascença, Salto do Lontra e Ubiratã – mais Dionísio Cerqueira de Santa Catarina. A reunião foi prestigiada também por três vereadores – Lourdes Pazzini de Francisco Beltrão e Airton Marcelo Barth de Capanema -, o vereador beltronense Dile Tonello e o advogado João Marchiori. Segundo os organizadores, outras autoridades e órgãos de imprensa foram convidados, mas não compareceram.
A reunião começou com uma exposição de Gildo de Lima, que também distribuiu folheto com informações sobre o galismo. Este esporte existe desde antes de Cristo, possui Associação Mundial, Associação Nacional de Criadores e Preservadores de Raças Combatentes (Anacom, criada em 10 de julho de 2013) e agora, por incentivo até de parlamentares como o senador Mário Mota, segundo foi citado, estão sendo incentivadas as criações de associações estaduais. Segundo Gildo, a Associação Paranaense, cuja semente é esta lançada em Francisco Beltrão, deverá ser a quinta ou sexta brasileira, mas a meta é criar associações nos 28 estados do País.
Vários galistas falaram. Algumas de suas frases dão ideia da realidade que vivem e de seus sonhos:
– Temos certeza que aqueles que condenam o combate de galos jamais criaram um pinto combatente em seu quintal.
– Só vamos resolver o problema do galismo discutindo com as autoridades e a sociedade.
– Eu me senti como um bicho jogado no meio da selva e um monte de leão querendo me comer (ao relatar uma batida da polícia).
– Depois de criada a associação, eu me comprometo com o título de utilidade pública.
– O que falta aos galistas é união e informação.
– Todas as vezes que me afrontaram, mostrei a constituição: querem me condenar com base em qual lei?
– A mesma lei que te dá autoridade, me defende como cidadão. Se não tem nenhum mandado judicial, o que está fazendo na minha propriedade?
– Temos casos de abuso de autoridade, mas nós queremos a polícia como nossa aliada.
– Eu fui hospitalizado e não encontraram em mim nenhuma doença, voltei a cuidar dos meus galos e fiquei bom.
– Depois que começamos a criar galos de briga, melhorou o relacionamento com meu marido e de toda a nossa família (depoimento de uma mulher, entre as várias que estavam presentes).
– Eu falei pro policial “vamos lá tirar o meu galo do carro senão ele morre asfixiado, eu prefiro perder o carro do que o meu galo”.
– Eu sou um apaixonado pelo galismo.
– Essas aves já nascem com instinto de briga, se não cuidar, os pintinhos se matam entre eles. E se extinguir o galismo, essas aves serão extintas.

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Itacil Costa (Capitão Leônidas Marques), Dile Tonello, Lourdes Pazzini, Marcelo Barth e Gildo de Lima, na reunião de criação da associação de galistas do Paraná. 
Foto: Ivo Pegoraro/JdeB

 

 

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