Beltrão
Jônatas Araújo
No dia 7 de março de 2004 era inaugurado o Museu da Colonização, durante a 21ª edição da Expobel. O evento solene foi marcado pela presença de autoridades, como Vilmar Cordasso, prefeito de Francisco Beltrão à época, e o dr. Glauco Olinger, 2º administrador da Cango, e sua esposa, Maria Auxiliadora, responsáveis pela construção da casa onde residiram. Também estiveram presentes pioneiros da cidade e convidados. E a idealizadora do museu, a então diretora do Departamento de Cultura, Tânia Penso Ghedin.
O público presente pôde apreciar a exposição permanente do museu, e também a mostra de artes plásticas da artista catarinense Beguizza, que estavam dispostos na sala de exposições temporárias. O trabalho de Beguizza “I Nostri Italiani” retrata o cotidiano dos imigrantes.
A casa, construída em 1953, chegou a ser ameaçada pela deterioração decorrente da ação do tempo. Mas, por sua importância histórica, foi restaurada e transformada em museu. O projeto foi uma operação conjunta entre o Departamento de Cultura, a Administração Municipal, artistas e colaboradores da época.

Hoje a casa é um patrimônio tombado pelo município para a preservação das histórias que marcaram o início da cidade de Francisco Beltrão, e conta com acervo de 600 peças históricas, como ferramentas de trabalho manual, fotografias e objetos utilizados pelos colonizadores, todos em exposição.
A casa passou por reformas entre maio de 2019 a fevereiro 2020, para receber os visitantes na 29º edição da Expobel, que ocorrerá entre os dias 7 a 15 de março. Segundo Bruno Packard, coordenador de patrimônio histórico do Departamento de Cultura, a expectativa é de que dez mil pessoas visitem o museu este ano.