Produto desinfeta a sola dos calçados na entrada e saída de estabelecimentos.

Desde que a Beltrão tapetes passou a produzir o tapete higienizador as vendas voltaram ao mesmo patamar do ano passado, amenizando os impactos financeiros da Covid-19. O produto é hoje o carro-chefe da empresa, que chegou a contratar mais gente para dar conta dos pedidos.
O produto é um aperfeiçoamento de um modelo de tapete já existente, segundo o proprietário Genir Fochi. “Nós já fabricamos há muito tempo um tapete higienizador para frigoríficos e laticínios. Logo no início da pandemia enfrentamos uma situação bem complicada, estávamos produzindo só 20% do normal e com parte da estrutura e pessoal ociosos; aí comecei a ver, pesquisar e testar sobre um modelo que pudesse ser usado contra o coronavírus”, relata.
O resultado final é um tapete de vinil em que é possível despejar líquido desinfetante. Ao adentrar num estabelecimento, a pessoa pisa no tapete e o líquido entra em contato com toda a sola do calçado. Uma borda evita que o desinfetante vaze para fora do tapete. Para desenvolver o produto, Genir teve suporte da Kapazi, que já havia desenvolvido modelo semelhante.
A necessidade de adoção de medidas sanitárias em comércios e locais com grande fluxo de pessoas vem puxando a demanda por este tipo de tapete. Os modelos da Beltrão Tapetes podem ser confeccionados em diferentes tamanhos e com personalização de logotipos e imagens. “Parte da nossa produção, hoje, está voltada para este tapete e a procura está crescendo conforme mais atividades estão sendo liberadas para funcionar com os cuidados necessários. O tapete é um auxílio a mais no combate ao vírus”, diz Genir.