
O Jornal de Beltrão circula neste sábado com 80 páginas. Se puser na balança, são 230 gramas de papel. Para atender os assinantes, os entregadores tiveram mais trabalho, fizeram mais viagens com suas motos, para levar cada exemplar aos assinantes, com mais do dobro do peso médio diário.
Somente o suplemento de Colonos e Motoristas, com 48 páginas, pesa 130 gramas. As demais 32 páginas, 90 gramas.
Se para entregar a edição de hoje ficou mais pesado para os entregadores, para ler todo o jornal exige mais tempo dos leitores. O suplemento de motoristas e colonos tem 41 matérias e o jornal normal mais 66, totalizando 107 matérias (sem contar mais 6 intertítulos, que abordam temas diferentes do título principal, como por exemplo Umas e Outras da página 2 que aborda vários assuntos).
O que se sabe é que o leitor primeiro dá uma olhada geral e vai marcando as matérias preferidas. Depois vai lendo, aos poucos. A vantagem do jornal impresso é que o leitor pode ler a hora que quiser. E no fim de semana tem mais tempo.
De manhã e durante o dia
Tem leitor, como o empresário Alencar de Conto, que só olha o jornal depois que vai para o restaurante (Pequim), lá pelas 10 ou 11 horas. E tem quem olha, muitas vezes, só no fim de semana, como acontece com Valdir de Souza, que viaja bastante Brasil afora. Hoje, por exemplo, ele está voltando de Mundo Novo (MT), atendeu a ligação quando estava parado no Posto do Sérgio de Carli, de Ampere. “Quando volto de viagem, a primeira coisa que faço é olhar o jornal, que fica na mesa do meu escritório. E quando vou a Curitiba, por exemplo, o dono do hotel onde eu me hospedo diz pode entrar no sistema que tem o jornal da tua cidade”, relata Valdir.
E tem muitos assinantes que leem logo cedo. É o caso da dona Nadir Gracieli, do Km 4, em Beltrão. “Eu leio o jornal enquanto tomo chimarrão, de manhã, lá pelas sete ou sete e meia. Vou lendo um pouco e folheando, é bom ver as coisas que acontecem. E durante o dia dou mais uma olhada. Mas hoje precisa de muito tempo pra ler tudo”, ela disse, destacando que gostou das mensagens para colonos e motoristas.
Seu João Cataneo também lê cedo o Jornal de Beltrão. A filha Giovana Cataneo Martins diz que lê só depois de seu pai. “Ele não fica sem o jornal, é a primeira coisa que faz logo que levanta.”