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Francisco Beltrão
terça-feira, 01 de julho de 2025

Edição 8.236

01/07/2025

Jovem da Inglaterra participa de projeto em Renascença

Jovem da Inglaterra participa de projeto em Renascença


A jovem Natalie Jenkins, 19 anos, de Cambridge, Inglaterra, esteve visitando o Jornal de Beltrão nesta quarta-feira. Ela está no Brasil desde o final de janeiro, para participar do projeto GAP da Secretaria Estadual de Educação e do Conselho Britânico. Natalie explica que a sigla não tem um significado, mas que, em seu país, gap significa o período entre o fim do ensino médio e antes do início da faculdade.
Em todo o Paraná, são sete meninas da Inglaterra que estão participando do programa. É a Coordenação de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem) de Curitiba que determina as cidades paranaenses para onde elas irão. Antes de vir para o Brasil, as meninas passam cinco dias em Londres, aprendendo um pouco sobre a Língua Portuguesa e os hábitos brasileiros.
Natalie está em Renascença desenvolvendo um projeto de apoio ao ensino da Língua Inglesa. Ela trabalha junto com a professora Marilisa Sabbi, no Colégio Estadual de Renascença e Escola Municipal Ida Kummer. Pela parte da manhã, Natalie ajuda alunos que têm dificuldades no aprendizado de Inglês, à tarde desenvolve um curso da língua estrangeira e, na quarta-feira à noite, trabalha com professores.

Impressões

O que mais chamou a atenção de Natalie, no Brasil, é o clima e a afetividade das pessoas. “É muito estranho as pessoas se cumprimentarem com beijos no rosto”, brinca. Casas de madeira também foram motivo de espanto para ela, já que em seu país não há construções desse material.
Natalie também diz ter estranhado a comida daqui, pois os pratos ingleses são bem diferenciados. “Gostei de queijo e brigadeiro”, completa.
A pouca estrutura das escolas brasileiras é comentada por Natalie. Ela conta que, em seu país, todas as salas dispõem de televisão e computador e são bem maiores. Além disso, os professores têm à sua disposição todos os recursos necessários, o que permite mais aulas práticas.
Ao contrário do que a mídia está transmitindo, revela Natalie, o seu povo não é a favor da guerra. “Nós achamos que ela não é necessária”, salienta.
Natalie e as demais meninas inglesas ficarão no Brasil por aproximadamente cinco meses. Após este período, o governo estadual e o Conselho Britânico proporcionam uma “recompensa”. Elas viajarão por todo o país, conhecendo os pontos turísticos, como Salvador, na Bahia.
A coordenadora de Línguas Estrangeiras do Núcleo Regional de Educação, Rosani Liston Flach, explica que logo o projeto se tornará realmente em um intercâmbio. “Jovens brasileiros de escolas públicas que estão terminando o ensino médio poderão ir para a Inglaterra também”, completa.

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