Jovens de igrejas evangélicas participam de retiro

Eles ficaram praticamente três dias em atividades na chácara da Igreja Batista Betel.

Adolescentes, jovens e adultos de várias igrejas participaram de um acampamento e retiro na chácara da Igreja Batista Betel, na Linha Santa Rosa/Km 8, em Francisco Beltrão. O evento iniciou na sexta, 21, e terminou segunda-feira. A chácara conta com salas de reuniões, refeitório e espaços de recreação e esportes. Os participantes passaram momentos agradáveis, de reflexão sobre a vida, sobre os ensinamentos bíblicos, vida em sociedade e a vida, de descontração e prática de esportes.

Thaís Flores Bastos, da Igreja Batista Betel, e uma das coordenadoras do acampamento, disse que “o objetivo é trabalhar a parte espiritual dos jovens, mas também trazer edificação de caráter, reflexões, porque são fases da vida — principalmente na juventude — que eles têm que tomar decisões, porque estão entrando nessa vida adulta. Então, tem que ter um tempo, dedicação, tem que se organizar pra poder ter o seu coração em paz”.

Ela acrescentou dizendo que “a gente ensina eles a saber levar e usar esse amor de Jesus pra vida das pessoas, ter um tempo também de comunhão, ter um trabalho com dignidade, de um ajudar o outro, um se preocupar com o outro, porque todos somos jovens e todos estamos passando por coisas parecidas. Muitas vezes, quando vemos pessoas se isolando, a ideia desse acampamento é também de trazer eles pro um momento de comunhão, de estar juntos e fazer essa força juntos”.

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Programação variada
O encontro começou sexta-feira, à noite, com uma palestra, momentos de louvor, de celebrar e de cantar. Sábado à tarde teve gincana e foi trabalhada uma parte bíblica – passagem que fala de Ezequiel, sobre o rio, e atividades mais físicas, com circuitos. “Foi bem divertido também, tivemos algumas provas que eles tiveram que pensar e, nas partes da manhã, nós temos tido um tempo de devocional, com uma roda de conversa, em que eles podem compartilhar as experiências deles, aquilo que eles acham e pensam”, diz Thaís.

De noite também teve os tempos abertos, para quem quisesse participar, com palavra curta e tempo de louvor. Na noite de sábado teve um luau, com uma fogueira; foi assado marshmelow;
Na tarde de domingo foram formados grupos de discussão: um abordou a sala de faculdade, outro o Whatsapp e o terceiro as festas.

As discussões do grupo seriam compartilhadas com os demais na sequência. De noite houve uma festa de guloseimas. Cada um trouxe uma, foi montada uma mesa e todos compartilharam juntos o momento.

Ao longo do retiro teve também várias brincadeiras, futebol de sabão, guerra de cotonete, jogos de futebol e vôlei. “Tem muita coisa pra eles fazerem aqui, pra aproveitar esse tempo com a natureza também”, comentou Thaís. Ela disse que os participantes gostaram do acampamento. Pessoas de 13 aos 32 anos passaram os três dias no acampamento — e sem sinal de celular.

Pessoal se envolveu nas atividades
Jean Lucas Hening de Albuquerque, de Beltrão, foi um dos participantes do acampamento. “É muito legal, a galera que se envolve, principalmente os mais novos, e o pessoal mais velho que vem acompanhar. Assim, nós temos atividades tanto pra pessoas mais novas. Só que, as mesmas atividades que as mais novas fazem, essas mais velhas nos ajudam a trabalhar, mas também nos ajudam a cuidar. Quanto pra pessoas mais velhas, que acabam participando porque isso é algo feito pra todos, a gente não faz exatamente pra uma faixa etária, só temos o mínimo de idade, mas pra cima a galera toda se envolve.”