
JdeB – Anderson Di Domênico, 23 anos, técnico em agropecuária e atualmente cursando agronomia, reside na Linha São Paulo e cultiva soja, milho e trigo na propriedade da família que tem 80 hectares. Ele tem obtido excelentes resultados de produtividade: 75 sacas por hectare de soja, 60 sacas por hectare de trigo e 168 sacas por hectare de milho. Tudo resultado de manejo, uso de tecnologias e técnicas corretas de produção.
Di Domênico pratica a rotação de culturas, alternando entre soja, milho, trigo e aveia. A família adota o sistema de plantio direto, faz todas as aplicações de agrotóxicos com drones e utiliza técnicas de manejo sustentável do solo e da água, sempre com acompanhamento de um agrônomo.
“A produtividade melhorou porque sabemos a época correta de plantio e a aplicação dos defensivos agrícolas no horário adequado”, explica Di Domênico. Ele também acredita que a inteligência artificial pode contribuir significativamente para o campo, melhorando a precisão dos equipamentos desde o plantio até a colheita.
Com a crescente falta de mão de obra no campo, o jovem destaca a importância da automação. “As máquinas substituem o serviço braçal e, assim, melhoram a eficiência do trabalho”, conclui o produtor.
O uso de drones, por exemplo, eliminou a necessidade de entrada de máquinas pesadas na lavoura, reduzindo a zero as perdas causadas por plantas esmagadas e amassadas. Além disso, os drones oferecem uma grande agilidade, permitindo a pulverização de até 20 hectares por hora dependendo do relevo da lavoura e velocidade de voo. “A utilização de drones contribuiu significativamente para a sanidade das plantas, pois permite que as aplicações sejam feitas no momento necessário. Não importa se choveu no dia anterior, com o drone é possível realizar a aplicação logo após o sol secar um pouco a água das plantas,” explica Di Domênico.