Mais de 70 empresas participaram da feira de liquidação neste final de semana.

Feira de liquidação atraiu pessoas de Beltrão e da região ao centro de eventos.
Foto: Divulgação/Acefb
Apesar do carro-chefe da Expoliquida ser os setores de confecções e calçados, neste ano a feira de liquidações promovida pela Acefb estava mais diversificada. Entre os expositores, também haviam lojas de semijoias, maquiagens, chocolates, internet, colchões e estofados, veículos, artigos em madeira, esportivos e até de cervejas e chope.
Essa mistura reflete, na visão da organização, o amadurecimento da feira, que neste ano chegou à terceira edição. “Pelo que se viu, a Expoliquida já está consolidada como um evento do comércio e que tem atraído novos empresários a cada ano, principalmente porque buscamos manter a característica de desconto real nos produtos e isso dá credibilidade à feira”, argumentou Joares Ribeiro, diretor-executivo da Acefb.
Na feira deste ano era possível encontrar produtos a partir de R$ 5 e mesmo os de valor mais alto venderam bem, como os veículos e motos disponibilizados por sete revendas que integram o Revebel. “Nós conseguimos fechar alguns negócios na hora, mas principalmente encaminhar vendas para ao longo desta semana; a Expoliquida é uma vitrine importante”, analisa o revendedor Rafael Vidal.
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Ao todo, 77 empresas participaram da Expoliquida, incluindo as revendas, as da praça de alimentação e de recreação. O Sicredi e a Ampernet Telecom, patrocinadores do evento, também montaram estandes no local. A Prefeitura apoiou a feira cedendo o espaço.
Neste ano, a chegada da primeira onda de frio somente na semana passada ajudou a levar os compradores ao centro de eventos entre sexta-feira e domingo. O maior volume de vendas foi de roupas pesadas e agasalhos. “Teve lojista que sentiu essa demanda por roupas de inverno e voltou pra loja, refez o estoque e trouxe mais agasalhos pra feira”, comentou Joares.
Compradores aprovaram
Os consumidores gostaram dos preços baixos. “Vim mais pra ver, mas não tem como sair sem levar nada”, comentou a professora Marcia Zamadei. O motoboy Diogo Barcellos nem precisou pesquisar muito para encontrar as roupas e calçados que precisava. “Quando cheguei numa das lojas vi que o preço tava bem em conta e fomos escolhendo, a gente já vem com intuito de comprar”, disse.
A Acefb agora irá realizar a pesquisa de satisfação com os expositores e calcular o volume de venda da feira.