Foto: Divulgação 3º SGBI
Autoridades e lideranças comunitárias se reuniram na noite de quinta-feira, 14, na sede do 3º Subgrupamento de Bombeiros Independentes (SGBI), para discutir detalhes da criação do Núcleo de Defesa Civil do Bairro Industrial. É o segundo a ser colocado em prática – o primeiro fica no Bairro Cristo Rei – e a ideia é que cada bairro tenha um grupo de pessoas treinadas para dar resposta rápida e eficaz em situações de desastres.
O subtenente Marcos Gross, coordenador ajunto da Defesa Civil regional, informa que o núcleo é formado por pessoas voluntárias, que serão inscritos no banco de dados da Defesa Civil e receberão treinamento para situações como evacuação, combate a incêndio, distribuição de donativos, coordenação de abrigos etc. Em uma fase seguinte, os colaboradores poderão contribuir com a fiscalização de loteamentos irregulares, invasão de áreas de risco, campanhas de prevenção ao mosquito da dengue e fazer sugestões para prevenir catástrofes.
O projeto faz parte da filosofia do programa Cidades Resilientes da ONU (Organização das Nações Unidas), que tem como objetivo construir cidades com capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos. Segundo Gross, em cada bairro haverá um bombeiro aposentado que irá ajudar na organização do Núcleo de Defesa Civil. As lideranças que tiverem interesse em implantar os núcleos em seus bairros devem procurar a Defesa Civil Municipal ou o Corpo de Bombeiros.
O vereador Alfonso Brusamarello (PTB) ressalta que tem um projeto que vem ao encontro do trabalho que está sendo feito no município e cria o Conselho Municipal da Gestão das Águas Pluviais. A missão do conselho será propor alternativas para evitar enxurradas e enchentes em Francisco Beltrão. “Queremos que tenha um corpo técnico, formado por várias entidades e instituições de ensino que irão trabalhar em conjunto com estes núcleos comunitários da Defesa Civil”, ressalta.
O projeto deve ser apresentado na Câmara de Vereadores ainda no primeiro semestre. O trabalho também será desenvolvido em parceria com o Ceped (Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres), que já está monitorando o clima no município.
