João Paulo da Rocha, servidor da Unioeste Campus Francisco Beltrão e representante local do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), conversou com a redação do Jornal de Beltrão, no início da noite de ontem. Segundo o servidor, o objetivo é reunir 50 mil pessoas em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, hoje, para acompanhar a votação da PL 252/2015.
Durante o confronto entre a Polícia e os manifestantes ontem pela manhã, os servidores da Unioeste estavam à frente da manifestação. João Paulo relatou como foi a experiência: “Foi um absurdo, muito gás e muita bala de borracha. Na segunda-feira nós tivemos problemas com os carros de som, mas conseguimos passar dois carros pelo cerco e cerca de 200 pessoas ficaram acampadas próximos dos veículos. No início da madruga, os políciais chegaram com guinchos e levaram à força os caminhões. Pessoas ficaram feridas e foram hoje (ontem) fazer o boletim de ocorrência. Hoje pela manhã (ontem) quando chegamos à praça o cerco havia aumentado e o local estava mais isolado. Nós conseguimos mais um carro de som e para ele furar o bloqueio, manifestantes tiraram com as mãos duas viaturas e quando o carro de som entrou no gramado foi aí que a polícia veio para cima de nós. Foi um terror e imagine o absurdo que está chegando. O chefe de operação é o Traiano, que pediu o policiamento. A liminar diz que os policiais são para manter a ordem dentro da Assembleia e não para proibir o povo de entrar na praça ou na Alep. Estão usando o policiamento de forma incorreta e ainda não querem cumprir o habeas corpus que conseguimos. Outra coisa, a praça (Nossa Senhora da Salete) é pública e nem é de competência do Estado e sim do município de Curitiba”.
