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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Mão Amiga vai reforçar necessidade de prevenção durante o Outubro Rosa

Preocupação das voluntárias é com pacientes que interromperam tratamento e subnotificação de casos.

Katia Carneiro e Sueli Mazzetto estiveram no terminal nesta semana comercializando camisetas da campanha, orientando mulheres e encaminhando requisições para mamografia.

Iniciam hoje as ações do Outubro Rosa em Francisco Beltrão, mês dedicado à prevenção do câncer de mama. As voluntárias do Grupo de Apoio Mão Amiga estarão no Calçadão vendendo camisetas da campanha, orientando as pessoas e distribuindo requisições para mamografia. A mesma ação acontecerá no dia 1º, quando também haverá um painel para fotos, que marcará a abertura oficial da campanha.

Neste ano, devido às medidas de prevenção para evitar o contágio pelo novo coronavírus, não será realizada caminhada e o Chá Rosa, evento tradicional e importante fonte de receitas para a entidade. Para se adequar, a Mão Amiga está focando sua atuação na venda de camisetas – também há a contribuição espontânea de empresas e pessoas para manter as atividades do grupo, como a Casa de Apoio – e também na prevenção.

Uma das preocupações das voluntárias é que, com a pandemia, muitas pacientes abandonaram ou reduziram o ritmo do tratamento, com medo do contágio pelo vírus da Covid nas instituições de Saúde. Na região, o tratamento é feito no Ceonc, que adotou uma série de medidas para garantir o atendimento com segurança.

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Também há o medo de que os casos de câncer de mama sejam subnotificados, porque menos mulheres estão procurando o sistema de saúde e realizando exames preventivos. “O diagnóstico precoce é muito importante para que haja maior sucesso no tratamento”, diz Kátia Carneiro, presidente da Mão Amiga.

Nesta semana, voluntárias estiveram no terminal urbano orientando mulheres e entregando requisições para o agendamento de mamografia. “As ações são importantes porque ainda há muita restrição. Existem mulheres com 60 anos que nunca fizeram o exame e o que a gente sente é que muitas têm medo do diagnóstico”, explica a voluntária Sueli Mazzetto.

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