
JdeB – A Mateada Cultural, realizada na manhã de sábado durante a Expofeira Mulher 2025, foi uma das novidades mais elogiadas do evento. Idealizada pelas empresárias Meri Morais, Andréa Barbieri e Marisa Pinheiro, a ação teve como objetivo valorizar a cultura gaúcha, promover o encontro das famílias e ampliar o público da feira no fim de semana.
Segundo Meri, a proposta surgiu como alternativa ao tradicional momento gaúcho que ocorria aos domingos, mas que não vinha atraindo grande público. A ideia da mateada conquistou apoio imediato dos CTGs locais — Recordando os Pagos, Herdeiros da Tradição e Rancho Crioulo. A organização contou também com a colaboração de Marli de Conto. A programação cultural foi conduzida por Delcir Escolari, diretora-geral do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho).
Além de apresentações artísticas e danças típicas, a mateada teve distribuição de brindes, momentos de integração e apoio da Ervateira Reolon, que ofereceu água quente e erva-mate. O nome “Mateada Cultural” foi escolhido por sugestão popular em enquete.
“Nós sabemos que a nossa região traz muito forte essa cultura gaúchesca, e também que esses movimentos envolvem a família com momentos de muita troca, amizade, de conversa boa. Era isso que nós queríamos: um sábado que fosse proveitoso, que trouxesse pessoas para estar na feira, mas que fosse um momento gostoso, de sábado de manhã, com a família. O público realmente gostou, e eu acredito que a Mateada Cultural veio para ficar”, diz Meri.
A coordenadora da 9ª Região Tradicionalista, Ariane Escolari, também celebrou o espaço dado à cultura gaúcha. “O mate está presente em todas as famílias da nossa região Sul. Foi mais uma ótima oportunidade para mostrar nossas danças, músicas e valores.”
Segundo Ariane, os CTGs da região têm agenda cheia, com bailes, encontros campeiros e outras atividades que mantêm viva a tradição gaúcha no Sudoeste do Paraná.