6.1 C
Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Ministério Público e Amarbem firmam ”termo de ajustamento” para reformas

Entidade deverá passar por uma reestruturação na infraestrutura e na área de recursos humanos.

 

Sede da entidade está localizada no Padre Ulrico desde o início dos anos 80.
Foto: Niomar Pereira/JdeB

 

O Ministério Público do Paraná e a Associação Marrecas do Bem Estar do Menor (Amarbem), de Francisco Beltrão, firmaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, com objetivo de reestruturação da entidade. O documento foi assinado nesta semana por membros da diretoria e pela promotora de justiça Camille Dib Crippa. A ideia é reformular a associação para ampliar e melhorar o atendimento às crianças do município. 
No documento, ficou acertado que em 30 dias a equipe de profissionais será renovada e, num prazo de até 180 dias, deverão ser feitas obras e reformas gerais na estrutura do prédio. Salas de aula, banheiros, cozinha, quadra de esportes deverão atender as normas de acessibilidade e mobilidade e, ainda, estarem de acordo com as normas contra incêndio e segurança. 
Outra medida importante é a elaboração de um plano de atendimento que deve ficar pronto em 120 dias, sob a coordenação de profissionais da área social e educacional. A função principal da entidade deverá priorizar os setores educacional, psicológico e assistencial. A promotora salienta que a Amarbem precisa da colaboração da comunidade, porque é uma entidade muito importante para o acolhimento das crianças. “As atividades serão suspensas apenas para o trabalho de reformas. É uma entidade das mais antigas do município, que tanto fez pelas crianças e adolescentes e continuará fazendo.” Ela disse que o Ministério Público constatou que os recursos humanos e a infraestrutura física estava deixando a desejar. Agora, o plano, é unir poder público e sociedade para reconstruir a instituição. 

- Publicidade -

Fundação
A Amarbem foi fundada em 23 de fevereiro de 1981, tem capacidade para atender até 200 crianças e se mantém com doações feitas através do programa Tributo à Cidadania, contribuições mensais da municipalidade (R$ 7.400,00 mensais) e a renda de sua panificadora. O presidente da Amarbem, cartorário Dirceu Carneiro, reconhece que a estrutura física precisa de reformas. Ele salienta que um ano após sua fundação, a entidade mudou-se para o prédio localizado no Bairro Padre Ulrico, ou seja, tem 34 anos. “As receitas, em geral, apenas cobrem as despesas. Então, era difícil ter uma sobra de caixa para fazer as obras necessárias.” 
Dirceu lembra que por um período de tempo, a entidade recebia doações de mercadorias apreendidas pela Receita Federal, que eram vendidas em bazar e ajudavam complementar a renda. Porém, este tipo de doação não é mais feito às entidades assistenciais. Por outro lado, a panificadora atende escolas, penitenciária e grandes empresas, com uma produção aproximada de 10 mil pães por dia. “Durante as reformas vamos manter a panificadora funcionando, já temos contratos para fornecer no ano que vem.” Pessoas físicas e empresas que desejarem colaborar com a reconstrução da Amarbem podem procurar os membros da diretoria para eventuais doações. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques