8.8 C
Francisco Beltrão
sexta-feira, 13 de junho de 2025

Edição 8.225

13/06/2025

5 DÉCADAS DE SACERDÓCIO

Missas celebram os 50 anos de sacerdócio do padre Zeca

Ele foi homenageado nas igrejas matrizes da Cango e Vila Nova.


Padre Zeca cumprimenta os fiéis na abertura da missa. Foto: Flávio Pedron/JdeB.

JdeB – Duas missas nas igrejas matrizes São José, do Vila Nova, e Cristo Rei, da Cango, no final de semana, celebraram os 50 anos de sacerdócio do padre Zeca — Padre Jozef Gustaav Hendrik Geeurickx —, que pertence à congregação dos Missionários do Sagrado Coração (MSC). Foram dois momentos marcados por saudosismos e homenagens.

A celebração religiosa na Igreja Matriz São José ocorreu na missa de sábado à noite, 3. O conselho de pastoral prestou homenagem ao sacerdote e depois houve um jantar de confraternização no Centro Comunitário.

Na manhã de domingo, 4, o padre Zeca, acompanhado dos padres Cesar Pogere, pároco da Paróquia Cristo Rei, e José Vieira, da Paróquia São José, celebrou missa na Igreja Matriz da Cango. Ali também o presbítero foi homenageado pelo conselho de pastoral, durante a liturgia e também teve almoço de confraternização.

- Publicidade -

Nas duas missas o sacerdote recebeu os cumprimentos de conhecidos e amigos. Na Igreja Matriz Cristo Rei foi montado um mural com fotos, cópias de certificados de batismo, casamento e outros assinados pelo padre. No Bairro Cango a celebração teve um tom diferente, pois ele foi o primeiro padre a coordenar a Paróquia Cristo Rei.

Padre Zeca chegou em Francisco Beltrão, pela primeira vez, em 1968, mas mudou-se definitivamente para o Sudoeste em 1975. Nascido na Bélgica em 15 de março de 1947, Padre Zeca foi ordenado sacerdote em 21 de julho de 1974, na Bélgica.

Dia 2 de janeiro de 1977, quando dom Agostinho José Sartori, bispo diocesano elevou a capela à Paróquia Cristo Rei, padre Zeca foi designado como primeiro pároco e ali ficou até 1980.

Momento especial
Em entrevista ao JdeB, o sacerdote disse que o dia era especial para ele. “Só uma profunda gratidão por tudo aquilo que eu encontrei aqui que foi, vocês sabem muito bem, o primeiro amor é que marca mesmo a gente. Então, eu cheguei aqui na Assesoar, na Cango, de mudança lá do antigo hospital do dr. Walter [Pécoits], no Natal de 69. Eu já conheci na primeira vez que eu vim pra cá, no final de 68 em São Paulo e no início de fevereiro de 1969 cheguei aqui na Assesoar e no final daquele ano nós mudamos a Assesoar pro Colégio das Irmãs [que ainda funcionava na Cango]. E já conheci a comunidade, as pessoas”.

O presbítero se considera “um parteiro” por ter instalado a Paróquia. “Eu fui como um parteiro, poderia se dizer, dessa paróquia, não fui eu que fundei, isso é obra do Espírito Santo, mas eu ajudei essa criança a nascer no início de 1977, essa foi primeira paróquia que foi subdividida da Paróquia Nossa Senhora da Glória”.

Dona Otília Vacari destaca o trabalho do Padre Zeca

Padre Zeca, Izolete Vacari, presidente do conselho de pastoral; Otília Vacari, ministra auxiliar; e Irene Vacari de Souza Vieira, antes da missa. Foto: Flávio Pedron/JdeB.

JdeB – Dona Otília Vacari, 89 anos, uma das mais antigas voluntárias da Igreja Matriz Cristo Rei, prestigiou a missa do padre Zeca. Ela foi uma das primeiras ministras auxiliares da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, em 1973. Na missa de domingo, dona Otília estava acompanhada das filhas Izolete e Irene e contou ao JdeB sobre o trabalho do sacerdote. “Eu lembro do Padre Zeca com muito orgulho e prazer, porque o Padre Zeca foi uma pessoa muito boa nessa comunidade, foi ele que iniciou os trabalhos todos dessa paróquia, sempre com humildade, caridade e amor ao que estava fazendo. Pra mim, o Padre Zeca é um grande padre, a gente sente a ida dele embora, porque ele valorizou muito Beltrão pelo trabalho dele; tenho só que agradecer e dizer obrigado, Padre Zeca”, comentou.

Dona Otília e os demais voluntários ajudavam o sacerdote no que fosse necessário para o bom funcionamento da Paróquia e nas celebrações religiosas. “Nós era ministro da paróquia, ajudava ele no que fosse possível. Naquele tempo não tinha tanto serviço do ministro que nem tem hoje, mas na medida do possível a gente fazia o que podia. Era muito bom”, afirmou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques