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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Moradores de área de invasão no Bairro Pinheirão poderão ser realocados

Proposta da Assistência Social é incluir as famílias na política de habitação; reintegrações foram expedidas para áreas de alagamento e de preservação ambiental.

Moradores permanecem na invasão da Rua Acre, no Bairro Pinheirão, Cidade Norte, que teve reintegração expedida pela Justiça em dezembro.

A Prefeitura de Francisco Beltrão negocia a realocação das famílias. 

Fotos: Leandro Czerniaski/JdeB

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As famílias que moram numa área de invasão no final da Rua Acre, no Pinheirão, em Francisco Beltrão, ainda permanecem no local. Em dezembro, a Justiça determinou a reintegração de posse da área em favor do município, já que se trata de um terreno público e em área de alagamento/área de risco – no passado, casas populares daquele quarteirão tiveram que ser demolidas e reconstruídas em outro espaço.

Uma das alternativas negociadas pela Secretaria de Assistência Social é a realocação dos moradores no Loteamento Terra Nossa, no Bairro Padre Ulrico. “Estamos buscando fazer um processo com diálogo, realizando estudo social de cada família, para auxiliar no cumprimento do mandado de reintegração e hoje o único espaço possível para remanejar estas famílias seria numa área ao lado do Terra Nossa”, explica Nádia Bonatto, secretária de Assistência Social.

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Outras alternativas
Porém, parte dos moradores resiste à ideia de sair do bairro. Eles ainda aguardam um posicionamento em definitivo da Prefeitura de Beltrão e estudam outras alternativas para se manter no local. “Uma das sugestões que demos é de que a Defesa Civil reavalie essa área, hoje isso aqui não alaga mais, não tem problema com a água que sobe do rio”, afirmou um dos moradores. A ideia é que um novo laudo ateste se o quarteirão pode ou não ser enquadrado como área de risco.

Após a retirada e demolição das antigas casas, o local serviu como depósito de terra retirada de terrenos próximos. Isso fez com que o nivelamento da área ficasse bem acima do da rua. Em 2017, um grupo de pessoas limpou o matagal do local e começou a construir as casas – a maioria delas é alta, sobre pilares – e hoje são pouco mais de 20 famílias residindo na área.

Bairro Júpiter
Numa área de invasão que teve a reintegração de posse expedida pela Justiça, essa no Bairro Júpiter, os moradores já aceitaram a realocação, que deve ocorrer nas próximas semanas. As casas estão numa área de preservação ambiental e serão levadas para o Terra Nossa, seguindo os critérios de inclusão na política de habitação. São 26 famílias neste local.

Área de alagamento foi ocupada há quase três anos e tem mais de 20 casas.

 

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