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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Motoboys redobram cuidados para prevenir disseminação do coronavírus

Serviço de entregas nunca foi tão requisitado, mas em tempos de coronavírus novos procedimentos foram adotados.

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Uma categoria que ganhou notoriedade nos últimos dias teve que se adaptar para manter as atividades em tempo de pandemia. Os motoboys passaram a ser requisitados para realizar a entrega dos mais variados produtos, uma estratégia de empresas de diferentes setores que estão impedidas de abrir ao público para manter algum faturamento nestas semanas.

O procedimento adotado nas entregas, porém, mudou e agora segue as orientações de autoridades de saúde. “A gente evita ao máximo o contato com o cliente. Quando chegamos nas casas, deixamos a caixa no chão e o pedido em cima, mantemos uma certa distância e o cliente pega por conta. Pra pagar, quando é dinheiro é algo inevitável, mas já vai direto pro bolso. Se é cartão, o cliente insere, digita na máquina e pega o comprovante, depois ainda passo um spray de álcool para garantir”, explica o entregador Luciano Braz dos Santos.

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No geral, esse tipo de cuidado tem sido adotado por boa parte dos motoboys de Francisco Beltrão. O entregador Jeorgeson da Silva afirmou que a quantidade de entregas à noite cresceu substancialmente desde o início da quarentena e que a atenção ao distanciamento e contato com clientes foi redobrada. “A pizzaria onde trabalho disponibilizou álcool em gel e luvas e orientou como deve ser o procedimento de entrega. Depois, quando eu chego em casa, também tiro a roupa e tomo banho antes de qualquer contato com a família”, comenta.

O serviço de entrega nunca foi tão requisitado como nestas semanas de quarentena.
Mas os motoboys têm adotado cuidados para evitar a disseminação do coronavírus. 

Fotos: Aline Leonardo/JdeB

 

Oficinas podem atender, mas com plantão
A preocupação da categoria agora é com a manutenção das motos, já que desde o fechamento do comércio, ontem, muitas oficinas estão de portas fechadas, o que pode inviabilizar as atividades. “Quebrei o capacete e precisei ir até uma loja e oficina, mas estava fechada e só tinha um número de contato para emergência na porta. Ainda que essa era a única, outras nem isso tinham”, reclama Adaltro Rodrigues, motoboy e responsável por uma página na internet que reúne entregadores da cidade.

O decreto editado pelo prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana, classifica as oficinas de veículos, lojas de autopeças, borracharias e autoelétricas como serviços essenciais e que podem ser mantidos neste período de isolamento e fechamento do comércio. Porém, esses estabelecimentos devem funcionar em regime de plantão e não ter atendimento ao público geral. 

Adaltro comenta que, devido ao uso intenso, o desgaste das motos de entregadores é maior e demanda serviços constantes para manter a segurança, como troca de óleo e substituição de lâmpadas, pastilhas e relação.

Nesta distribuidora de autopeças não há atendimento presencial, somente entregas de moto táxi.

 

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