Lindomar Machado, funcionário de empresa de tecnologia de informação em Francisco Beltrão, fez uma grave denúncia à imprensa devido a uma multa recebida do Departamento de Trânsito (Debetran). Em e-mail enviado ao JdeB, ele afirma que “essa semana recebi um autuação por direção perigosa no dia 12 de junho de 2014, às 13:10 da tarde. Como pode um agente autuar nesse horário? A autuação é gravíssima, com penalidade de perda da carteira de motorista – Artigo 170. Na descrição não foi apresentado o condutor, não fui abordado, o veículo deveria ser apreendido e não foi. Na descrição da autuação foi colocada a descrição do artigo e não o que eu cometi…”
O JdeB fez contato com Lindomar, que disse ter tentado contato com o diretor do Debetran, Rudi Czneriaski, mas ele está em licença. Também apresentou recurso à Junta de Recurso (Jari) e ainda não obteve resposta. Conforme relato de Lindomar, em contato com a agente de trânsito que aplicou a multa, ela lhe disse que, ao conduzir seu carro, ele “fechou a moto” em que estava a agente de trânsito e seu marido. “Eu não lembro de ter cometido esta infração”, alega.
Ele questiona, ainda, o fato de não ter sido escrito, na autuação, “o que eu fiz de errado; eu tinha que ser notificado”. O motorista alega que a agente não estava em horário de trabalho, que não foi parado e abordado pela mesma. O condutor contratou um advogado para a apresentação do recurso à autuação e multa, e diz que vai até o fim deste caso. Ele anuncia que vai entrar com ação judicial por danos morais. “Trabalho há sete anos na Consisa e nunca fui multado por excesso de velocidade”, relata.
O JdeB tentou contato com o diretor do Debetran, por telefone, mas, como foi registrado, ele está em licença do trabalho por alguns dias.