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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Muitas memórias e coleções expostas no Parque Jayme Canet Jr

Beltrão

Estes são alguns artigos da exposição de Bruno Packard, restaurador, cenógrafo e técnico em gestão de arquivos, no 1º Encontro de Colecionadores, em Francisco Beltrão.

Durante o 8º Encontro de Carros Antigos, que iniciou ontem e segue até amanhã, no Parque de Exposições Jayme Canet Jr, há uma exposição com diversos colecionadores. É a primeira edição do Encontro de Colecionadores. Entre os expositores, uma coleção de chaveiros que pertence a July Ioris, assessora de imprensa. Esta coleção começou com o avô de Jams Ferreira Gomes, que na época era namorado de July. Eram chaveiros antigos, de várias épocas, alguns com mais de 60 anos. Antes de morrer, o neto herdou as peças com o compromisso de aumentar a coletânea. “Quando namorávamos, em 2006, eu decidi organizar os chaveiros, o que chamou a atenção da mãe de Jams, dona Zenira”, conta July.

Em 2008, porém, um acidente tirou a vida do rapaz e sua mãe, sabendo da paixão do casal, confiou a coleção para July. “Dona Zenira lembrou que me viu organizando os chaveiros e decidiu deixar as 113 peças comigo, com o compromisso de aumentar a coleção e um dia mostrá-la aos filhos dele. Jams teve dois filhos num casamento anterior ao nosso relacionamento, em breve devo marcar para que Júnior e Samira conheçam a coleção que pertenceu ao pai deles”, explica July.

Hoje, com mais de 250 itens, a colecionadora continua reunindo os chaveiros e tem apreço especial por todos eles. “Esta coleção significa muito para mim, sempre que vejo qualquer chaveiro me lembro dos momentos juntos. Alguns eu comprei, porém, a maioria deles eu ganhei de amigos que sabem desta paixão”, afirma a colecionadora.

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As pessoas viajam e trazem chaveiros dos países ou cidades brasileiras que visitam, ela tem peças de vários lugares e cada um deles tem sua história. “Eu recebo alguns também de empresas, todo chaveiro que ganho tem um significado especial e a coleção continua crescendo, sempre falo para as pessoas que se alguém quiser me presentear que seja com chaveiros. Quase todos os chaveiros do avô de Jams são de empresas, já os que eu passei a colecionar são de cidades ou países, têm alguns bem diferentes também. Organizando eles para a primeira exposição que vou participar voltam as lembranças de cada peça e a emoção toma conta”, disse July.

Cartões telefônicos, carros antigos e muito mais
“Tenho uma coleção de vídeo games e jogos antigos, com alguns consoles, como um Atari de 1976, o mais antigo; uma coleção de cartões telefônicos, a maioria deles antes do ano 2000; e uma pequena coleção de moedas correntes na Primeira e Segunda Guerra Mundial, do lado oriental”, comenta Cleber Frigo, de Coronel Vivida. Ele e o amigo Ronaldo Adelmo Ferreira trarão vários artigos pra exposição.
Cleber, que é militar reformado, empresário, nostalgista e colecionador, tem ainda 11 consoles de vídeo games, em torno de 800 cartões telefônicos e 60 moedas. Ele coleciona desde 1994, sendo que outras coleções, como filmes em VHS, DVD e Blu-ray, são mais recentes.

“Comecei por hobby, com os cartões telefônicos. Quando era criança sempre queria ter os diferentes cartões. Além de absorver as informações que eles continham nas descrições, que variavam desde obras de artes até lugares e séries de museus e centros históricos, que na época era febre. Dali então continuei com filmes, jogos e vídeo games.”

Como você guarda as coleções? “Guardo tudo em uma sala em caixas e mostruários, são coleções pequenas, fáceis de serem guardadas”, responde. Outro colecionador é Bruno Packard: “Sou restaurador, cenógrafo e técnico em gestão de arquivos, então todas as peças das minhas coleções são identificadas, organizadas em álbuns, armários e estantes”.

Bruno coleciona miniaturas de carros, Memoriabilia Beatles, discos de vinil, aviação histórica, cédulas, moedas, cartões postais e anúncios antigos, num total de, aproximadamente, duas mil peças. Tudo começou quando ele tinha 10 anos, em 2007, quando ganhou de seu avô uma cédula de 100.000.000 de marcos alemães de 1923, que era de seu bisavô.

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