O estande ficará aberto para visitação no período da tarde e à noite.
Em 2018, pessoas formaram filas enormes em frente ao estande da Polícia Científica de Francisco Beltrão, durante a Expobel, no parque de exposições. Em 2020, a concentração de curiosos, estudantes e do público geral, deverá ser ainda maior. A feira abre oficialmente sábado, 7 de março, às 10h.
As múmias, conforme Patrick, são cadáveres mumificados e conservados para este tipo de exposição e vêm do Museu da Polícia Científica de Curitiba. “Vamos demonstrar todas as atividades da Polícia Científica, como aconteceu nas edições anteriores. O diferencial deste ano é que nos foi liberada duas múmias, além de fetos conservados em formol, peças ósseas, crânios de humanos. Tudo isso desperta a curiosidade das pessoas devido aos seriados policiais, como o CSI, além de equipamentos utilizados no dia a dia do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML)”, disse Patrick de Souza, chefe da seção técnica do Instituto de Criminalística de Beltrão.
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Inclusive a Polícia Científica do Paraná iniciou no sábado, 15 de fevereiro, no litoral do Estado, de maneira inédita, uma exposição itinerante do Museu de Ciências Forenses, e vai até o dia 22. Terminada a exposição no litoral, Beltrão será a primeira cidade a receber a exposição da Polícia Científica.

Múmias, crânios e equipamentos da Polícia Científica estarão expostos na Expobel.
Fotos: Polícia Científica
Novidades
Patrick explica que será demonstrado no estande da Polícia Científica como são feitas as extrações de informações de aparelhos celulares. Outra novidade é a vinda de um veículo Van utilizado no Sistema Penitenciário do Estado para coleta de material genético de presos condenados por crimes hediondos. “Isso já tem dado resultado, como no caso Raquel Genofre, menina encontrada morta na rodoviária de Curitiba. Essas informações são extremamente importantes para a elucidação de crimes. Queremos mostrar a importância do trabalho pericial, a produção da prova material que vai embasar, amanhã ou depois, uma sentença de um juiz. Seja para condenar ou absolver. E também conscientizar às pessoas que locais de crime não devem ser alterados, quanto mais curiosos no local, mais dificulta o nosso trabalho”.
O Instituto de Criminalística de Beltrão atua com seis peritos, além de estagiários e profissionais do setor administrativo.
