Família Thomazoni conta como é ter cinco cães de grande porte
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Os cães são muito brincalhões, adoram brincar com corda, bola ou garrafas plásticas. Em geral, os brinquedos são descartáveis, porque resistem pouco tempo. Fotos: Leandra Francischett/JdeB
O são bernardo Apollo e os labradores Django, Heitor, Moah e Mila animam a casa de Bruno Gabriel Thomazoni e dos pais Bruno Luís e Mariza. “É uma terapia, não tem quem fique triste com esses bichos por perto”, declara Mariza. Por outro lado, ela acrescenta que “quando se fala em animais de grande porte, tudo é caro”. São cerca de 60 kg de ração por mês, além das despesas com clínicas veterinárias, quando necessário. Apollo, por exemplo, tem epilepsia, por isso toma gardenal.
Para diminuir as despesas, a família comprou um soprador, para dar banho em casa.
“Mas engana-se quem acha que é trabalho. Bicho é uma coisa tão boa, que até um simples banho se torna terapia”, diz Bruno. Além disso, é preciso espaço. “Tem que ter um lugar grande, porque senão é uma judiaria”, ressalta Mariza.
Cada bichinho tem uma história. Moah, a mais velha, foi adotada em 2008, com cerca de seis meses. Quatro anos depois, cruzaram com um labrador chocolate e nasceram oito filhotes, a família doou seis e ficou com dois: Milla e Django. Uma das irmãs cruzou e nasceu Heitor (neto de Moah), na cor chocolate, que era a que faltava. Final do ano, um amigo iria se mudar para o Nordeste, foi quando a família adotou Apollo, são bernardo, com 7 meses.
Como foi a aceitação?
Para inserir Apollo ao restante do grupo, eles levaram todos para caminhar até cansar; o antigo dono do são bernardo fez o mesmo. O encontro foi no Parque Alvorada e retornaram pra casa de Bruno Gabriel. Logo se habituaram. “Levou uma semana pro Apollo entender que não era o líder e que a mais antiga da matilha é a Moah”, conta.
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Uma dificuldade é passear na rua, então chamaram o adestrador Sebastião Rodrigues, principalmente para guiar Apollo. “Com a ajuda do Sebastião, eles aprenderam a ter limites e também entenderam que os donos são os líderes. Com as aulas, a mudança está sendo gigante”, destaca Mariza. “O Apollo foi o último que chegou e consegue incomodar os quatro ao mesmo tempo”, fala Bruno Gabriel.
Eles apontam como uma preocupação a mais manter a área sempre limpa, devido à enorme quantidade de pelos, o que dificulta a limpeza, principalmente em dias de chuva. Cuidar da grama também é complicado, porque eles são pesados e podem matá-la. Mariza ressalta que as despesas não se encaixam como gastos, mas sim investimentos.
Além dos cinco cães grandes, a família tem ainda os gatos Be e Mano e o cachorrinho Harry, de 15 anos, que é uma mistura de poodle com cocker. Harry é cego e surdo e se orienta pelo cheiro de Mariza. Quando a dona viaja, o cãozinho fica perdido, por isso é preciso colocar uma roupa dela junto a ele.
Curiosidades
Mila gosta de batata, rouba na cozinha e come crua.
Django vai na lavanderia comer a ração dos gatos.
Apollo gosta de banana e já comeu, de uma só vez, um cacho inteiro.
Todos comem na mesma ordem e aguardam a liberação dos tutores.
Família aumentando
Os Thomazoni estão ainda mais contentes. Na próxima semana nasce Valentim, filho de Eliza, que é o primeiro netinho de Bruno Luís e Mariza.