Dois beltronenses pegaram o avião da TwoFlex para facilitar as conexões nos aeroportos Afonso Pena e de Brasília.

No quinto dia da linha aérea Francisco Beltrão/União da Vitória a Curitiba teve algo que chamou a atenção na chegada do avião Cessna Gran Caravan da companhia TwoFlex ao Aeroporto Paulo Abdala, em Beltrão. Uma das primeiras pessoas a desembarcar foi uma mulher, a co-piloto Karen Gardini, de São Paulo. Depois desembarcaram três passageiros e o comandante Cassandri, que já veio a Beltrão em outros voos da companhia.
A co-piloto Karen está há um mês na companhia TwoFlex, que tem sede em São Paulo. A empresa passou a operar voos entre nove aeroportos do interior do Paraná e o Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, em parceria com a companhia Gol. Karen morava em São Paulo e dava instrução de voo para pilotos.
Sete passageiros
No voo de ontem embarcaram cinco passageiros em Beltrão e dois em União da Vitória. O avião chegou e partiu com tempo instável, mas não choveu nos 20 minutos em que o Caravan ficou parado no pátio do aeroporto.
Dos cinco passageiros de Beltrão, três fariam conexões com outros voos da Gol no Afonso Pena. O músico Gustavo Henrique, que veio participar do Festival Internacional de Música, pegaria avião para o Rio de Janeiro. Sandro Feiten, farmacêutico, e Gustavo Babinski, de Beltrão, que são parentes, fariam outras duas conexões, no Afonso Pena para Brasília e de lá para Manaus. Sandro e Gustavo vão ficar dez dias pescando no Amazonas. Na bagagem cerca de 12 varas de pesca, que couberam no bagageiro do avião.
O embarque de Sandro e Gustavo foi peculiar. Eles compraram passagens para embarcar em voo da Gol no Aeroporto de Chapecó (SC). Mas há cerca de 30 dias foram informados pela companhia que haveria problema no voo. Acabaram optando por embarcar no avião da TwoFlex, em Beltrão. Não houve maiores problemas para remanejar as passagens de um aeroporto para outro.
Viagem para a capital
O servidor público federal Irineu Miller embarcou para a capital. Foi ver os filhos e as netas. Porém, como comprou a passagem na quarta-feira, dia 30, o valor foi alto para ida e volta. Ele gostou desta opção de viajar de avião a partir de Beltrão. “É muito interessante pelo tempo de deslocamento. De carro, com menos de seis horas você não vai, além do risco. O que tem que fazer é que a população use mais pra poder baratear o preço da passagem”, opinou.
Outro que embarcou para a capital foi o médico anestesista Odirlei Titon, que trabalha em três hospitais de Beltrão. Ele retorna, também de avião, domingo. “Pra mim é ótimo, porque a gente trabalha durante a semana e pode ir de avião, é menos cansativa a viagem e mais rápida”.

O piloto Cassandri, comandante do voo, a co-piloto Karen Gardini, e Aline Paglari, responsável pelos embarques e desembarques em Beltrão.
Fotos: Flávio Pedron/JdeB