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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

O garoto Anthony ganhou alta em maio, após três anos no Hospital Regional

Os pais Sonale e Marcos, a mana Maria Gabrielly e a avó Mariza até fizeram um book fotográfico com Rafael Mello.

Anthony ganhou alta após três anos no Hospital Regional.

Na foto, com os pais Marcos e Sonale, a mana Maria Gabrielly e a avó Mariza. 

Fotos: Rafael Mello

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Anthony nasceu dia 11 de abril de 2016 e ficou internado 3 anos e um mês, no Hospital Regional, de Francisco Beltrão. Na época, ele tinha apenas 26 dias de vida e teve uma parada cardiorrespiratória de cerca de 30 minutos, em decorrência de uma cirurgia de hérnia. “Como estava evacuando sangue e a hérnia estava encarcerada, na indução anestésica, ele teve um choque séptico entre a infecção, que ele já tinha, e a anestesia, por isso teve essa parada prolongada. Até os médicos falam que o tempo de reanimação é de no máximo 10 minutos, senão já decretam morte do paciente, mas no caso do Anthony, ultrapassaram esse tempo, até reanimá-lo. Isso ocasionou uma paralisia cerebral, que comprometeu a parte respiratória”, recorda sua mãe Sonale Rocha.

Durante todo o tempo, o pequeno depende do uso do respirador, de ventilação mecânica. Ele não usa oxigênio, mas tem todo o suporte, ou seja, uma UTI dentro de casa, como precaução, uma vez que recebeu alta dia 15 de maio deste ano. Sonale comenta que tentaram na justiça o home care, que é uma UTI em casa, com médico, enfermeiro, fonoaudiólogo, nutricionista e terapeuta, mas teve três negações. “Hoje temos tudo isso, pra poder vir pra casa. Ele é o primeiro em home care na região.”

A própria mãe é responsável pelos cuidados de técnica de enfermagem, já que aprendeu nesses três anos morando no hospital. “Você imagina, uma pessoa que deveria estar na UTI está agora fazendo fotos, indo pra piscina, no mercado, na igreja, então ele tem uma vida aqui fora. Claro que a gente tem que cuidar bastante a imunidade dele”, comemora Sonale, junto com o marido Marcos dos Santos Batista e a filha Maria Gabrielly, 8 anos.

Maria Gabrielly com psoríase
No período em que Sonale esteve no hospital com Anthony, Maria Gabrielly desenvolveu psoríase, que é uma doença decorrente de questões emocionais. Quem cuidava dela era a avó materna Mariza. “Agora ela está apresentando melhoras, as feridas estão diminuindo e graças a Deus a família está reunida”, destaca a mãe.

Eles conseguiram uma cadeira de rodas emprestada, pra facilitar a locomoção, uma vez que Anthony está com 18 kg e permanece comatoso, embora a família saiba quando ele está acordado. Ele não chora, não fala, não come pela boca, respira por aparelhos e quase não se mexe. “Interage com a gente da forma dele.” Também conseguiram uma banheira adaptada, pra facilitar o banho.

A prefeitura fornece ajuda necessária, mas artigos do dia a dia fica por conta da família, por isso toda ajuda é bem-vinda. Quem puder contribuir pode fazer depósito na agência 1437, conta corrente 70629- 2, Banco Itaú, em nome de Marcos Dos Santos Batista.

Anthony está em casa, em home care, por isso já pode passear. Na foto, com os pais Marcos e Sonale, a mana Maria Gabrielly e a avó Mariza.

 

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