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Francisco Beltrão
quarta-feira, 04 de junho de 2025

Edição 8.218

04/06/2025

Observatório Social ajuda Prefeitura de Beltrão a economizar

 

Envolvimento de empresários vem aumentando nas reuniões do Observatório.
Foto: Tiago Moreira/JdeB.

 

“Sensação de dever cumprido.” Com essa frase, o presidente do Observatório Social de Francisco Beltrão, Marcelo de Campos, resumiu a apresentação do 2° Relatório Quadrimestral e Prestação de Contas referente aos meses de janeiro a abril de 2016. A reunião aconteceu na última sexta-feira à noite, 17, na sala de reuniões da Casa da Indústria. Marcelo também é membro do Conselho do Jovem Empresário (Conjefb) da Associação Empresarial (Acefb). Há algumas semanas, jovens lideranças da entidade conheceram o relevante papel do Observatório na sociedade beltronense. E o trabalho desempenhado pelo Observatório Social do município contribuiu para diminuir os gastos públicos de Francisco Beltrão. Nesse período, a Prefeitura realizou 139 licitações com valor máximo de R$ 33.826.442,53. Com acompanhamento do Observatório Social nas concorrências (licitações), a Prefeitura gastou R$ 24.806.954,22, uma economia de R$ 9.019.488,31, ou seja, redução de 26%. Também faz parte das atribuições do observatório acompanhar os gastos da Câmara de Vereadores. Conforme Marcelo, os membros do Observatório Social buscaram no Portal de Transparência da casa de leis (cmfb.pr.gov.br) os números referentes aos gastos com diárias de vereadores e servidores no período de janeiro a abril deste ano. Feito isso, os números foram comparados com o relatório fornecido pelo contador da Câmara. “Os gastos com diárias foram de R$ 20.706,84. Não houve discrepância entre os números, ou seja, os números correspondem, não havendo irregularidades”, afirmou Marcelo.

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Necessidade de doações

O observatório beltronense foi reativado em junho do ano passado, mas precisa de doações para continuar funcionando. “A gente precisa do apoio da sociedade de todas as formas de contribuição. Precisamos também de voluntários que possam doar um pouco de seu tempo para contribuir com os trabalhos do observatório”, disse Marcelo à reportagem da RPC TV.

 

Mais participação

A próxima apresentação de relatório e prestação de contas do Observatório Social deve ocorrer em setembro. Até lá, os empresários, bem como a sociedade, podem se preparar para conhecer o funcionamento do órgão não-governamental. “Poderia ter havido maior participação das pessoas [na reunião de sexta-feira], mas entendo que é um processo que vai acontecendo aos poucos, as pessoas vão conhecendo mais nosso trabalho, principalmente através da imprensa”, comentou Marcelo. Caso encontre irregularidades, o Observatório Social encaminha a denúncia ao Ministério Público. O promotor de Justiça Fabrício Trevizan de Almeida e demais empresários acompanharam atentamente a apresentação do relatório. A Casa da Indústria – localizada na Rua Goiás, número 333, no Bairro Alvorada, próxima ao Estádio Anilado -, abriga as seguintes entidades: Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios), Sindimadmov (Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Sudoeste do Paraná), Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Sinvespar (Sindicato das Indústrias de Confecções do Sudoeste do Paraná) e Observatório Social. “O empresário interessado em participar pode ir direto na nossa sede e conversar com a coordenadora do Observatório Social [Priscila Vieira]”, diz Marcelo.

 

Entidades mantenedoras

Muralha Empresa Contábil, Cesul (Faculdade de Direito de Francisco Beltrão), Lojas Maçônicas, Rotary 3º Milênio, Rotary Marrecas, Associação Empresarial (Acefb), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cooperativas de crédito Cresol, Sicoob, Rodocrédito, Sindicato dos Contabilistas (Sincobel), Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos (Sindirepa), Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sinvespar), Sindicato das Indústrias de Madeira e Móveis (Sindmadmov), Sindicato das Indústrias de Metalurgia )Sindimetal), Ordem dos Advogados (OAB). Apoiadores a Acefb, Sebrae, Sicredi e Ministério Público.

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