Organizadores destacam a importância da pontualidade, principalmente porque há três apresentações internacionais.
Foto: Leandra Francsichett/JdeB
La Orquestra Típica de Tango, de Córdoba (Argentina), é o show de abertura do 6º Festival Internacional de Música Sonata, dia 16, às 19h30, no Espaço da Arte. O evento é inteiramente gratuito, sendo que os convites encerraram ainda no primeiro dia de distribuição.
O teatro conta com apenas 400 lugares disponíveis, sendo que as cadeiras são numeradas e nominais. “Isso me deixa muito feliz e ao mesmo tempo triste, porque gostaria de atender mais pessoas”, diz Dotsy Santi Rebelatto, da Sonata Escola de Música.
Diante da grande procura, a Orquestra de Tango aceitou apresentar-se no sábado pela manhã, às 10h, no Calçadão. “Não terá jogo de luzes e projeções, mas um casal vai se apresentar na praça, dançando tango, se o tempo permitir. À noite sim será o espetáculo completo”, afirma.
Início no horário
Como serão três apresentações internacionais, Dotsy destaca a importância da pontualidade, uma vez que o portão fechará às 19h30, no início do espetáculo, para evitar distrações. A Orquestra de Câmera se apresenta dia 22, também às 19h30, no Espaço da Arte. Será um concerto de alta performance, de música erudita, com a apresentação das “Quarto Estações” de Vivaldi, com regência de Davi Oliveira, maestro da Unicesumar, e solo de Elio Orio, de Pádova (Itália). “Será uma noite de bastante emoção e expectativa, pela dificuldade da peça e por ter Elio Orio solando. Eles vão se apresentar juntos pela primeira vez”, informa.
No dia 23, o show de encerramento será com canções napolitanas, apresentando mandolinos, instrumento típico italiano com o canto lírico do beltronense Etcheverry Santi Rebelatto.
A ideia é surpreender
Evento terá apresentações diárias em palcos itinerantes até dia 23. “A ideia é surpreender. Todos os dias do festival, a todo momento, Francisco Beltrão estará sendo envolvida com coral, acordeões, sopro, grupo de viola caipira e orquestra de câmera”, declara Dotsy.
Praça Central
Na praça, serão duas tendas para feira de livros de qualidade e a preços acessíveis, durante todo o festival, além de um palco com apresentações diárias. As apresentações itinerantes devem acontecer em igrejas, teatros, praças, entidades parceiras e terminal, por exemplo.
“O que me motiva a organizar o festival é oportunizar às pessoas o contato com música e a grandes espetáculos. A música erudita às vezes nos torna solitários e vários instrumentos juntos deixa de ser algo seu e se torna nosso, por causa dos acompanhamentos. Isso torna o momento grandioso”, afirma Dotsy.
