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Francisco Beltrão
terça-feira, 17 de junho de 2025

Edição 8.227

17/06/2025

Osmar e Ivanilde Mazetto comemoram 50 anos de casados com missa e jantar

O empresário beltronense fez muitos agradecimentos e disse que trabalha para que sua empresa se mantenha ativa por muitas gerações.


Ivanilde e Osmar Mazetto, com sua família, na celebração de seus 50 anos de casados, na Concatedral N.S. da Glória, dia 1º de maio, mesma igreja onde casaram em 1975.

JdeB – “Eu estava em Milão, na Itália e, num dia de muito frio, mas muito frio, caminhando numa rua, vi na vitrine uma boina muito bonita. Entrei na loja e quem me atendeu foi um senhor de 76 anos. Ele ficou duas horas conversando comigo e eu perguntei por que e ele me disse assim: “Está vendo aquele rapaz lá?”. “Sim.” “Ele é da sétima geração.” Cheguei em casa, falei pra dona Ivanilde: “Eu quero formar uma empresa familiar. Aconteça o que acontecer, arranhões, discussões, isso acontece em qualquer família, só muda de lugar. Mas espero que meus filhos, a minha família, deem continuidade.”

Sua empresa, a Raffer, uma das maiores indústrias de confecções de Francisco Beltrão e todo o Sudoeste do Paraná, já está com 47 anos e tem tudo para continuar sempre crescendo, tendo hoje a sucessão para a segunda geração bem encaminhada, através dos três filhos do casal: Fernanda, Rafael e Naiara.

No jantar dos 50 anos de Osmar e Ivanilde Mazetto: Amarildo e Mari Petry, Valda Zanin, Renato e Clareni Krindges, Maria e Osmar Ribeiro.


Após missa na Concatedral Nossa Senhora da Glória, a mesma de seu casamento 50 anos atrás, teve jantar na Chácara Rios e foi lá que Osmar discursou. Ele fez muitos agradecimentos, começando pelas pessoas que vieram de longe especialmente para sua festa. Citou o cabeleireiro Clodo, que é o mesmo de 54 anos atrás, quando Osmar mudou da Barra Grande, Itapejara D’Oeste, para Francisco Beltrão; citou sua tia Angelina (Mazetto Lucini), sua madrinha de casamento e que veio da Barra Grande; citou o padre Valdecir Bressani que rezou a missa de suas bodas de ouro e estava presente no jantar; citou o prefeito Antonio Pedron, lembrando de “quando nós éramos moleques, nos conhecemos lá na Barra Grande, hoje é o nosso prefeito”; citou Darci Lucini, ex-prefeito de Itapejara, seu amigo desde os quatro anos de idade; citou a esposa e os filhos; citou dona Valda Zanin (viúva do Benito Zanin) – “Meu Deus, quanta comida boa que essa dona Valda fazia! O meu querido amigo Benito, que Deus o levou e que Deus o tenha. E, Valda, você sabe que você foi minha segunda mãe. Aguentou nós, uma turma de marmanjo que lá dormia, lá trabalhava, lá pousava, dona Valda fazia nossa comida, e nós lá dormimos, e trabalhamos”.
Ontem, por telefone, Osmar lembrou de mais detalhes sobre sua infância. “Viemos pro Paraná em três famílias num caminhão 1929, um Ford F600 do Pedro Jozerki. Foram três dias de viagem, eu tinha quatro anos e o Darci Lucini tinha seis. Hoje, quando nos encontramos, ele lembra da nossa mudança, diz que eu era um guri muito conversador, falava só italiano, e dizia, admirado: “Quanti pini; quanti bueri”. (Quantos pinheiros; quantos bueiros).

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