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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Para presidente da Acefb, a cada edição Expobel precisa inovar para não se perder

Outras feiras multissetoriais de regiões próximas perderam importância nos últimos anos.

Quando foi criada, na década de 60, a antiga Fenafe era a vitrine do principal produto beltronense: o feijão. De lá para cá, a feira passou a abrigar outros segmentos – fruto do próprio desenvolvimento comercial e industrial da região – e hoje a Expobel é um evento caracterizado como multissetorial.

Essa generalização é benéfica para atrair diferentes tipos de público à feira, porém, o modelo precisa ter novidades a cada edição, senão pode sucumbir, avalia o presidente da Acefb e do Comitê gestor, Tarsizio Carlos Bonetti. “Outras feiras multissetoriais não foram muito bem nas últimas edições, por isso buscamos pensar a Expobel trazendo inovações, senão corremos o risco de nos perder e perder importância. Sempre precisamos ter em mente quais atrativos trabalhar para fazer com que os visitantes venham até o parque”, comenta Bonetti, citando exemplos de Chapecó e Cascavel, de feiras que encolheram nos últimos anos.

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Nesta edição da Expobel, a organização buscou implementar pequenas ações que deram uma cara mais inovadora ao evento. Uma das principais apostas foi a popularização com a entrada liberada em todos os dias, aliada à promoção de eventos menores em diferentes segmentos, principalmente o de tecnologia. Todo esse planejamento começa um ano antes da feira e pode ter dado resultado, segundo o presidente.

“Sabíamos que a entrada gratuita iria fazer com que mais gente visse ao parque e aí precisamos pensar como oferecer conforto para uma quantidade maior de visitantes. Isso na questão da mobilidade, banheiros, alimentação e segurança e tivemos uma experiência muito positiva nestes quesitos. Tudo isso, aliado à promoção dos grandes shows e vários pequenos eventos, dá o dinamismo da feira”, explica.
A organização da Expobel deve se reunir hoje para fazer uma avaliação geral do evento. A intenção é sintetizar os pontos fortes e fracos da feira para já começar a pensar o modelo da próxima edição, daqui dois anos.

Márcia e Tarsizio Carlos Bonetti no domingo à tarde, último dia de Expobel: os grandes e pequenos eventos dão o dinamismo da feira.

Foto: Leandro Czerniaski/JdeB

 

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