
da Associação de Moradores
do Padre Ulrico.
Para o presidente da Associação de Moradores do Padre Ulrico, professor Lauri Toassi, a situação das famílias que estão em área de invasão no bairro é lamentável, contudo, defende que a ordem judicial de despejo seja cumprida. “É triste, mas é uma área de proteção ambiental e eles não deveriam ter se mudado para aquele local.”
Na edição de ontem do Jornal de Beltrão, o vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento de Francisco Beltrão, Eduardo Scirea (PT), disse que a administração municipal é solidária às 15 famílias que terão de sair de uma área do bairro Padre Ulrico por decisão da Justiça.
De acordo com ele, a opção mais viável é a colocação destas famílias no futuro conjunto habitacional que terá mil unidades, na Cidade Norte. Eduardo disse que a administração municipal não dispõe de área, neste momento, para abrigar as famílias que terão de sair daquele local devido à ordem de despejo.
Lauri lembra que a área foi comprada pela Cooperativa Habitacional Beltronense (Coohabel) para implantar o loteamento Lago das Torres e foi repassada ao poder público onde deveria ser construído um parque ambiental. Segundo ele, a associação de moradores pediu um levantamento das famílias para a Secretaria de Assistência Social para saber a situação dos moradores.
Como as novas casas ainda devem demorar mais de um ano para ficarem prontas, enquanto isso ele afirma que as famílias deveriam voltar para suas antigas residências. Além disso, aquelas casas não oferecem mais condição digna de moradias, algumas tinham inclusive sido danificadas com um incêndio. “Não ficamos alheios ao sofrimento das famílias, mas eles serão contemplados com casas novas dentro do programa Minha Casa Minha Vida. Então, eles não ficarão desamparados.”