Beltrão
Amanhã, o pastor Fernando Alberto Araújo e sua esposa, pastora Rute, estão se despedindo da cidade de Francisco Beltrão para iniciarem um novo trabalho. Eles assumem a presidência da Igreja Batista Betel em Pato Branco. Hoje ele é pastor na Comunidade Batista Betel em Beltrão, e continuará ligado à comunidade em Pato Branco, no conselho regional.
Fernando Alberto e sua família são naturais de Belo Horizonte (MG). Chegaram em Beltrão em janeiro de 1994 para fazer parte do trabalho na Comunidade Batista Betel junto com o apóstolo Horácio Silveira, presidente da comunidade à época. Desde lá, já são mais de 26 anos dedicados ao trabalho em Beltrão e nas igrejas ligadas à Comunidade Batista Betel do Sudoeste.
Pastor Fernando atuou ativamente no ambiente eclesiástico e na sociedade beltronense. Presidiu o Conselho de Pastores de Francisco Beltrão em duas ocasiões. Conduziu o programa “Um convite à esperança”, na Rádio Educadora, por 23 anos. Ganhou espaço entre os meios de comunicação beltronense como o JdeB, Folha do Sudoeste, Rádio Educadora, Rádio Princesa, entre outros.
“Resta-nos a gratidão e a oportunidade de ter, neste chão beltronense, construído parte dos nossos dias e das histórias dos nossos filhos que aqui permanecerão. Fizemos o nosso melhor e amamos esta cidade como se fosse a nossa cidade natal”, disse o pastor Fernando em nota de despedida.

Leia a íntegra da carta do pastor Fernando:
Pastor Fernando Alberto Araújo – Despedida de Beltrão
Em janeiro de 1994 desembarcávamos na Rodoviária de Francisco Beltrão, às 03 horas da Manhã de uma agradável madrugada. Aguardavam-nos o casal João e Sônia Vacari, membros e líderes da Comunidade Batista Betel em Francisco Beltrão, que na pessoa do então pastores e hoje Apóstolos, Horácio e Neli, junto com toda a Igreja, nos haviam convidado para efetivar o pastorado ao seu lado aqui.
Éramos três. Eu, Rute e nosso filho primogênito, Jônatas, que então tinha cerca de dois anos e meio.
De Francisco Beltrão, antes de aqui chegar, lembro-me de ter assistido, nos idos de 1983 ou 84, notícias nacionais quanto às enchentes aqui ocorridas. No mais, apenas as visualizações que havíamos feito nos mapas antes de logo vir.
Anos preciosos e especiais passamos aqui, nesta cidade que se tornou a segunda em predileção, diante da minha capital de origem, Belo Horizonte. Nesta terra temos estado desde os anos 90 e, tendo algumas vezes nos ausentado por pouco tempo, firmamos nossas raízes e consolidamos nossa família.
Amigos desenvolvemos dentro e fora do ambiente evangélico, vivendo uma interação social com diversos meios, esportivos, políticos e midiáticos. Com os profissionais da imprensa falada ou escrita, um apreço especial e amizade próxima com alguns.
Luiz Carlos Maciel, um irmão do coração e a família Seleski, tornaram-se em nossas vidas pessoas marcantes e referenciais da boa prática da informação. E neste importante meio de comunicação, o JB, pessoas preciosas como Ivo Pegoraro, Flávio, Badger, de fino trato e seriedade jornalística só me fizeram admirar ainda mais a prática da comunicação.
Na Igreja, uma Comunidade vibrante, idealista, abraçada à missão, liderada pelos Seniores Horácio e Neli, forjando um brilhante trabalho de equipe que hoje segue seu legado com os Apóstolos Ivo e Elisângela, tendo ao seu lado diversos líderes dedicados e comprometidos. No esporte, convivi com personalidades intensas e especiais, Osmar Tramontina, Jair Sheid, Arno Ribeiro, Ivair Censi, Altamiro Fio, Misso, Ivo Dolinski, dentre tantas comissões técnicas e atletas que se tornaram amigos. No ambiente político, com Deputados, Prefeitos e Vereadores que muitas vezes se tornaram amigos especiais. No religioso com o privilégio de ter sido Presidente do Conpev em duas ocasiões, podendo construir com o os demais pastores um esforço de unidade na diversidade.
Vivi aqui dias de emoções muito fortes e diversificadas, as quais se somadas, fazem em muito os dias de alegria superarem aqueles de tristeza; especialmente quando considerados os momentos nos quais eu e a Rute pudemos ser realmente relevantes na vida de outras pessoas.
Resta-nos a gratidão e a oportunidade de ter, neste chão beltronense, construído parte dos nossos dias e das histórias dos nossos filhos que aqui permanecerão. Enquanto vamos para assumir este novo desafio na Cidade de Pato Branco, junto à Comunidade Batista Betel ali.
Se em algo ou de alguma maneira, decepcionamos ou frustramos alguém, pedimos perdão e as escusas pertinentes, somos seres humanos e passíveis ao erro.
Fizemos aqui o nosso melhor e amamos esta cidade como se fosse a nossa cidade natal. Esperamos, no amor do Senhor, fazer o mesmo ali, na Cidade para a qual Ele nos envia neste tempo. Eu e a Rute deixamos a todos um beijo no coração e nossa gratidão. Obrigado por tudo Francisco Beltrão!