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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Prédio da Coopafi para o projeto da central de ovos coloniais está pronto

Cooperativa Central da Produção e Comercialização da Agricultura Familiar prevê pelo menos dez pequenas propriedades para abastecer a unidade.

José Carlos Farias, da Coopafi, mostra um dos ambientes que foi construído para a recepção dos ovos coloniais.

A ampliação do prédio Coopafi Central (Cooperativa Central de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar), em Francisco Beltrão, para a instalação da central de classificação, seleção e embalagem de ovos coloniais já está pronta. Foram feitas as adequações e ampliações internas na sede, que fica no Bairro Nova Petrópolis, às margens da PR 483.

O presidente da entidade, José Carlos Farias, e a chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab), Denise Adamchuk, assinaram o contrato do convênio do Programa Coopera Paraná prevendo a destinação de R$ 200 mil para ajudar a alavancar o projeto.

Com esta verba, destinada a fundo perdido, serão compradas as mesas de inox e equipamentos para a parte estrutural interna, compra de veículo para conectar as granjas, a Coopafi Central e os mercados da região, compra de uma máquina de classificação de ovos orçada em R$ 88 mil, compra do sistema de geração de energia fotovoltaica e do serviço de assistência técnica de uma veterinária.

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Na sequência, será encaminhado o pedido de certificação já que a cooperativa necessita de autorização de órgão de fiscalização para produtos de origem animal. A ideia inicial era fazer pelo Sisbi-Suasa, mas como a Prefeitura de Beltrão firmou o convênio com a Seab e Adapar para o Susaf, a opção, no momento, será por esta certificação que garante também a perspectiva de venda dos ovos em todo o Paraná.

 

Custo de produção maior
Com a alta no preço da saca do milho nos últimos dois meses, houve uma elevação nos custos de produção dos quatro parceiros que são ligados à Coopafi, de Santo Antônio do Sudoeste. Estes pequenos agricultores foram os primeiros a produzir ovos coloniais em suas propriedades, já com a autorização da Adapar.

José Carlos diz que a margem de lucro deles caiu devido ao aumento no preço do milho e também porque o poder de consumo da população se retraiu.

Por enquanto, os quatro produtores de Santo Antônio do Sudoeste que aderiram ao projeto só podem comercializar os ovos coloniais no município, pois têm a certificação do Sistema de Inspeção Municipal (SIM). “Eles não podem vender na região, enquanto a gente não tiver o selo do Susaf”, ressalta José Carlos.

Outros seis produtores – pequenas granjas – vão entrar neste projeto. Mas, na segunda etapa serão três; um deles, seu Ari dos Santos, da Linha São Jorge, em Marmeleiro, está com o pequeno aviário pronto para receber 400 galinhas para produção de ovos. Já saiu a liberação da Adapar para a propriedade. O investimento foi pequeno, na faixa de R$ 5 mil. “Ele tá supercontente, tá legalizada a propriedade”, conta José Carlos.

Em Francisco Beltrão mais dois produtores estão fazendo a terraplenagem para a construção dos galinheiros. O projeto da Coopafi prevê dez pequenas granjas de cooperados para fornecer os ovos à unidade localizada em Beltrão e daqui os ovos serão embalados e seguirão para os mercados da região.

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