Na visita de quinta-feira a Francisco Beltrão, o governador Beto Richa (PSDB) convidou o prefeito Cantelmo Neto (PMDB) para acompanhá-lo em seu carro, na visita que fariam ao km 8 onde ocorreu o tornado do dia 13; depois também almoçaram juntos, com a primeira-dama Fernanda Richa e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB).
Neto aproveitou a oportunidade para pedir ao governador que continue priorizando a recuperação do “Corredor do Sudoeste”, a rodovia que vai de Marmelândia a Palmas, cortando toda a região. Ele fez a ressalva de que parece estranho um prefeito do PMDB defender o pedágio, mas ele apóia rodovia pedagiada, neste caso, desde que seja com um preço justo. “Esta rodovia, que se transformou num corredor de passagem do Oeste para Curitiba, é o nosso calcanhar de Aquiles, está sucateada, sabemos que os governos não têm recursos, mas precisamos recuperar e a iniciativa privada, com pedágio, é a opção do momento e nós apoiamos.”
O prefeito Neto diz que tanto o governador Beto Richa como o deputado Traiano “mostraram-se receptivos e receberam a ideia com simpatia”.
“Eu não quero ser pai dessa ideia, mas precisamos nos unir, espero que o deputado Reichembach [PSC] e outras lideranças também deem o seu apoio”, concluiu Neto.
Audiência com a Amsop
O prefeito de São João e presidente da Amsop, Altair Gasparetto Vadeco (PSDB), agendou com o governador Beto Richa uma conversa no Palácio Iguaçu em Curitiba na próxima semana para tratar sobre o Corredor do Sudoeste.
“O encontro, em data e horário ainda em ser confirmados, terá ainda a presença de lideranças do Sudoeste preocupadas com o futuro das rodovias na região, em especial de grande parte do trecho entre Palmas até Realeza”, observou Vadeco, em notícia no site da Amsop.
A agenda com o governador foi confirmada pessoalmente quinta-feira, 16, no Km 8, quando da visita “para ver de perto os estragos causados pelo tornado”.
“Aproveitamos a vinda do governador para agendar audiência, já que o assunto da situação das rodovias está em pauta na região e as lideranças querem um parecer do governo. Tenho certeza que será uma conversa promissora”, comentou o presidente da Amsop.
Vadeco reiterou sua solidariedade às famílias que tiveram suas propriedades danificadas e que sofreram lesões com o tornado, colocando a Amsop à disposição. “É um cenário triste de se ver e que impressiona pela força do vento. Coloco a entidade a serviço da comunidade no que for possível”, reforçou.
