Prefeitura de Beltrão prevê arrecadar R$ 16,5 milhões com o IPTU

Índice de reajuste foi menor que a inflação de 2019.

O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Francisco Beltrão terá um reajuste de 3,97% pelo IGP-M. Para este exercício o índice ficou abaixo da inflação de 2019, que fechou em 4,31% pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No perímetro urbano são cerca de 40 mil imóveis. O lançamento do IPTU é para R$ 25 milhões, mas descontadas as isenções e os casos de inadimplência, a previsão é que sejam arrecadados R$ 16,5 milhões com o imposto e as taxas vinculadas.

A estimativa é que 90% dos contribuintes paguem o IPTU. Quem não pagar será inscrito em Dívida Ativa e depois a execução fiscal se dará por meio de ação judicial.

Em dezembro de 2019, a Secretaria Municipal de Finanças recebeu cerca de 600 pedidos de isenção do pagamento do IPTU conforme prevê o Código Tributário Municipal. “A maioria dos pedidos são dos mesmos, que se mantêm”, informa o secretário municipal de Finanças, Elóis Rodrigues.

Carnês do IPTU
A entrega dos carnês acontecerá no período de 17 de fevereiro a 16 de março, no Espaço da Arte e nas unidades do Poupa Tempo dos bairros Pinheirinho e São Miguel. Mas as pessoas também poderão imprimir os carnês através da internet. Para isso, os interessados devem acessar o site www.franciscobeltrao.pr.gov.br. É preciso saber o número de inscrição que consta no carnê.

Para o pagamento à vista o desconto é de 10%. Se preferir parcelar, o contribuinte poderá pagar o imposto em seis vezes ao longo do ano. Mas o secretário Elóis Rodrigues ressalta que o valor da parcela tem que ser acima de 1 URM (Unidade de Referência Municipal), que hoje é de R$ 54,76.

Os pagamentos podem ser feitos nas agências dos bancos Bradesco, Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal e nas cooperativas de crédito Sicoob e Sicredi.

15 mil imóveis devem pagar o ITPU em DV
Em Dois Vizinhos, a cobrança do ITPU começa na metade do ano. O IGP-M é o índice adotado para o reajuste do imposto. O IPTU é cobrado de aproximadamente 15 mil imóveis. No ano passado foram arrecadados R$ 4,5 milhões.