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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Presidente da Apae esclarece sobre área usada para ampliar Avenida Água Branca

Beltrão

O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Alunos da Escola Especializada Antônio Lúcio Duarte Filho (Apae), de Francisco Beltrão, Gilmar da Silva, procurou o Jornal de Beltrão nesta semana para fazer algumas considerações a respeito da matéria publicada dia 7, na página 4, que abordou o alargamento da Avenida Água Branca, no Bairro Água Branca.

Gilmar informa que para a ampliação da avenida, na gestão anterior, a Prefeitura avançou no terreno que pertence à Apae e ampliou a Avenida Água Branca em alguns metros. Na época, a Prefeitura retirou as cercas para ampliar a via pública, algumas árvores foram retiradas também, o portão de entrada da escola, prometendo que no ano seguinte iria recolocar a cerca e o portão. O bosque praticamente ficou intocado.

Recentemente, a Prefeitura deu continuidade ao projeto com a retirada de seis metros de largura e cerca de 200 metros de comprimento da área do bosque, visando a continuidade do alargamento da avenida. Com o alargamento da via pública a partir do terreno da Apae, o acesso das pessoas à gruta de Nossa Senhora Aparecida, pelo bosque, ficou prejudicado. Foi retirado o portão, a cerca e a escadaria com a promessa de que seriam repostos na sequência.

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Gilmar foi pedir explicações ao secretário municipal de Obras, Claudio Borges, se a administração municipal teria que fazer o corte da área verde para a continuidade da obra e ele ressaltou que teria que ser feito para concluir o projeto iniciado na gestão anterior.

O presidente diz que a Apae vai pedir à administração municipal a desapropriação oficial da área utilizada porque se trata de patrimônio particular. Se não foi feita a desapropriação legalmente antes da retirada e do corte das árvores, a Apae vai solicitar desapropriação. “O presidente ou a diretoria não tem autonomia pra tomar uma decisão pra autorizar a desapropriação, tem que fazer pelo processo legal”, ressalta. Esta área foi adquirida pela Apae, através do dr. Antonio Lúcio Duarte, em 25 de novembro de 1997, e ficou como patrimônio da entidade. Inclusive há registro do imóvel em cartório.

Gilmar diz, ainda, que conversou com o secretário Cláudio Borges sobre a recolocação da cerca, da construção da escada e da recolocação dos portões de acesso à gruta e acesso à escola pela Avenida Água Branca. Segundo Gilmar, o secretário prometeu fazer o serviço na primeira quinzena de janeiro de 2020.

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