Órgão está colhendo informações das empresas.
Usado para higienizar as mãos, álcool em gel é um dos principais aliados no combate ao coronavírus.
Foto: Leandro Czerniaski/JdeB
Desde o final de março, o Procon de Francisco Beltrão abriu 17 processos para investigar farmácias e estabelecimento comerciais de Francisco Beltrão por suposto aumento abusivo de preços. O órgão passou a apurar a questão a partir do recebimento de denúncias da população de que os preços de máscaras e de álcool em gel estavam acima da média do mercado.
Parte das empresas já respondeu ao Procon com a justificativa, mas segundo a diretora do órgão algumas informações estão incompletas.
“Somente uma farmácia nos respondeu com dados considerados satisfatórios, o restante alegou informações inconclusivas ou anexou informações incompletas e agora solicitamos mais dados à Receita Estadual para verificar notas de compra e de venda”, explica Helena do Couto.
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A grande maioria das denúncias recebidas pelo Procon é sobre o preço de álcool em gel; algumas são sobre máscaras. No entanto, todos os pedidos de informações enviados aos estabelecimentos pedem a verificação de preços dos dois produtos. “No começo da pandemia tinham algumas denúncias relativas ao preço das máscaras, aquela de modelo N95, mas nos últimos dias reduziram”, detalha Helena.
Nenhuma das empresas investigadas foi multada, pois o procedimento necessita da coleta de informações, justificativa e defesa dos estabelecimentos. E com base nestas informações é que o Procon define se houve infração ao Código de Defesa do Consumidor.
