Os valores para cada família serão repassados durante três meses. Cada família terá direito a R$ 50 para compra de alimentos.
O Programa Comida Boa vai atender 22.830 famílias, 128 mercados e mercearias de 20 municípios da região de Francisco Beltrão. A movimentação financeira mensal chegará a R$ 1.141.500. O Comida Boa, do Governo do Estado, foi lançado para complementar valores já repassados por outros programas sociais.
Os valores para cada família serão repassados durante três meses. Cada família terá direito a R$ 50 para compra de alimentos em mercados e mercearias cadastrados no programa que será desenvolvido em parceria pelas secretarias estaduais de Agricultura, Família, Justiça e Trabalho, Saúde, Casa Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Celepar, Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR) e prefeituras.
Ontem, no escritório regional da Seab, houve a entrega dos cartões e assinaturas de documentos pelos prefeitos dos 20 municípios da região de Francisco Beltrão. Para evitar aglomeração de pessoas e a possibilidade de disseminação do coronavírus, foram tomadas algumas providências. A cada hora do dia três prefeitos compareciam ao escritório da Seab para receber os cartões e todas as pessoas estavam usando máscaras. Na sequência, os cartões serão entregues pelos centros de referência em Assistência Social (Cras) às famílias contempladas.
Na manhã de ontem, na abertura da entrega dos cartões, houve um ato com a presença de chefes regionais de algumas secretarias estaduais em Francisco Beltrão, do representante para as regiões Oeste e Sudoeste da Casa Civil, José Ricardo Tiba, do prefeito Cleber Fontana e da anfitriã do encontro, Denise Adamchuk, chefe regional da Seab. Em sua fala, o representante do chefe da Casa Civil, Guto Silva, parabenizou o prefeito Cleber “que entendeu o objetivo do programa”. Ele também anunciou para a próxima semana o anúncio de uma linha de crédito de R$ 300 milhões que o BRDE e a Agência de Fomento do Paraná vão lançar em apoio às pequenas empresas.
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Beltrão terá 5.490 cartões
O prefeito Cleber Fontana destacou a importante do Comida Boa. “Esse programa são 50 reais por pessoa, mas algumas famílias terão mais que um, de acordo com o cadastro. São aquelas famílias que estão numa situação mais difícil e, ele se soma a outros auxílios que estão vindo do Governo Federal, do próprio Governo Estadual, da Prefeitura Municipal. Enfim, a grande vantagem dele é a praticidade, que a pessoa vai poder ir com esse cartão no mercado do seu bairro aonde vai estar cadastrado. A gente forneceu uma lista de pessoas que aderiram ao programa e vão poder fazer suas compras. Esses R$ 50 podem fazer a diferença [da família] em ter uma janta ou não”. Beltrão terá 5.490 cartões entregues e 16 mercados se credenciaram para vender os alimentos.
Denise Adamchuk destacou o alcance social e econômico deste programa. “A gente fica feliz de estar fazendo a ponte dessa iniciativa e a nossa região do Sudoeste trazendo qualidade de vida numa complementação na alimentação das famílias e também fazendo a economia local movimentar pra que a gente enfrente da melhor maneira possível esse período.”
Mais empresas podem aderir
As instituições envolvidas no Comida Boa cadastraram nos municípios os mercados contemplados para fornecer os alimentos. Mas a chefe do escritório da Seab ressaltou que “qualquer mercado pode estar se castrando, tem que entrar no site: http://www.cartaocomidaboa.pr.gov.br/, e fazer o cadastro para vender alimento. Então, fica a critério de cada estabelecimento. Quanto mais melhor pra evitar essa aglomeração”.
Famílias do CadÚnico
Denise disse que as famílias beneficiadas são aquelas que estão no CadÚnico (Cadastro Único) da Assistência Social dos municípios. “Lá nos municípios eles têm todas as listas de pessoas que necessitam, eles organizar a documentação, enfim têm essa quantidade de cartões pra favorecer essas famílias.”
A chefe do escritório da Seab destacou o trabalho conjunto das secretarias estaduais (Agricultura, Saúde, Trabalho, Justiça e Família, Casa Civil, Celepar, Corpo de Bombeiros, IDR e prefeituras) “juntas para legalizar e fazer funcionar direitinho para o beneficiário receber certinho”.
