As apresentações nas escolas teve por objetivo divulgar o projeto Jovens Músicos Concertistas.
Dias 13 e 14 de fevereiro, o quinteto de cordas, formado por músicos de Francisco Beltrão e de outras cidades, fez apresentações de músicas nas escolas municipais 15 de Outubro, Higino Pires, Nossa Senhora do Sagrado Coração, Madre Boaventura, Rubens Amélio Bonato e Francisco Manoel da Silva. Eles tocaram músicas pop, rock, gospel, clássica e temas de filmes.
Na Escola Municipal Francisco Manoel da Silva, do Bairro Novo Mundo, as apresentações aconteceram sexta-feira, 14, de manhã e, à tarde, para os alunos de Educação Infantil 4 e 5 e Ensino Fundamental 1, do 1º ao 5º ano.
A reportagem do JdeB acompanhou o último espetáculo, na tarde de sexta-feira, na Escola do Novo Mundo. As crianças assistiram em silêncio, mas as reações eram diferentes. Os músicos foram muito aplaudidos, responderam perguntas sobre os instrumentos e curiosidades dos alunos.
A diretora Fernanda Tartari destacou que as apresentações “foram bem positivas, é cultura, os nossos alunos precisam ser apresentados às novas culturas”. Enalteceu também o acesso a este tipo de projeto. “Que bom que tem estas parcerias pra beneficiar os alunos, com as diversas culturas musicais.”
O quinteto de corda teve como integrantes os músicos Endrick (São Lourenço do Oeste), no primeiro violino; Ana Maria (Bom Sucesso do Sul), no segundo violino; Abner (Xaxim), viola de orquestra; Carlos Eduardo (Pato Branco), no violoncelo; e Valentina (Beltrão), no contrabaixo. Eles são professores na Sonata Escola de Música, de Beltrão.
Wesley Kauê, aluno da Escola Francisco Manoel da Silva, gostou da apresentação. O estudante disse que gosta de bateria. Pra participar do projeto, no entanto, ele respondeu que teria de pedir para sua mãe.
Divulgação do projeto
As apresentações nas escolas divulgam o projeto Jovens Músicos Concertistas, desenvolvido há quatro anos pela Cooperativa de Artes do Sudoeste do Paraná (Coperarte). O presidente da cooperativa, Roniedson Rebelato, diz que os professores e diretores das escolas podem receber as informações dos alunos que têm interesse em participar do projeto para que sejam feitas as matrículas.
Os estudantes podem conversar com os pais e se tiverem interesse podem fazer a matrícula no projeto que proporciona o ensino de instrumentos musicais. Roniedson diz que não há seleção de alunos e nem a cobrança de mensalidade.
O projeto acolhe 40 alunos para o curso de ensino musical, cujas aulas começam em março na antiga Usina do Conhecimento, hoje pertencente à Fundação para a Unidade Rotária de Francisco Beltrão (Furbe), no Bairro Presidente Kennedy.
Duas aulas
As aulas são ministradas nas quintas e sextas-feiras, das 13h30 às 16h. Quarta-feira é livre, se o aluno quiser participar tem aula de educação musical gratuita. O projeto é mantido pela Lei de Incentivo à Cultura. É uma forma de despertar o gosto pelos instrumentos e pela boa música e também, quem sabe, para uma vocação.
Roniedson Rebelato, presidente da Coperarte, conta que um aluno que hoje está com 17 anos participou do projeto, deu continuidade aos estudos e está se tornando músico e professor.
O quinteto de cordas, formado por professores da Escola Sonata, fez apresentações nas escolas de Beltrão para divulgar o projeto Jovens Músicos Concertistas.
Fotos: Flávio Pedron/Jdeb
