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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

45 MIL INFECTADOS

Região de Beltrão lidera casos de dengue no Paraná

A microrregião dos 27 municípios contabiliza 45,2 mil diagnósticos; no Estado, 331,8 mil registros e 239 mortes.


AEN/JdeB – O boletim semanal da dengue publicado na última terça-feira pela Secretaria de Estado da Saúde confirma 38.468 novos casos da doença e 26 mortes no Paraná. De acordo com o documento, referente ao período epidemiológico 2023/2024, que teve início em julho de 2023, foram registrados 239 óbitos, 331.804 casos confirmados, 628.378 notificações e há 111.601 casos em investigação.

Os óbitos ocorreram entre 3 de março e 28 de abril. São dez homens e 16 mulheres com idades entre 14 e 93 anos, residentes em 17 municípios: Piraquara, Saudade do Iguaçu, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Planalto, Santa Izabel do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Lindoeste, Nova Aurora, Três Barras do Paraná, Ivaté, Amaporã, Sabáudia, Cornélio Procópio. Dezessete destas pessoas tinham comorbidades.

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 45.230 diagnósticos. Na sequência, estão a 10ª RS de Cascavel (43.458), 17ª RS de Londrina (32.996), 16ª RS de Apucarana (32.819), 15ª RS de Maringá (28.041) e 11ª RS de Campo Mourão (24.867).

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As cidades com mais casos são Londrina (22.369), Cascavel (21.063), Apucarana (17.146), Maringá (16.719) e Francisco Beltrão (12.236) – há 398 municípios com casos confirmados.

Em relação aos óbitos por dengue, do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 10ª de Cascavel (38), 17ª de Londrina (37), 8ª de Francisco Beltrão (30), 20ª de Toledo (28) e 16ª de Apucarana (24). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (23), Cascavel (23), Toledo (17), Apucarana (14) e Cornélio Procópio (11).

Zika e chikungunya

Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, estão no mesmo documento. Houve o registro de um novo caso de chikungunya, somando 127 confirmações e 1.465 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus.

Infestação predial

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou também o novo boletim de infestação predial que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94% do Estado.

No período de 1º de março a 30 de abril, dos 399 municípios do Paraná, 50 estão classificados em situação de risco de epidemia; 169 em alerta e 50 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 124 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Ventania, nos Campos Gerais, com IIP de 17,2%

Secretário de Saúde  vê tendência de recuo da doença

No boletim do município, que considera casos mais recentes que o da Sesa, Francisco Beltrão já passa dos 14 mil infectados pela dengue desde o início do ano. Mas o secretário de Saúde, Manoel Brezolin, vê uma tendência de desaceleração das infecções neste mês. “Os números estão diminuindo e acreditamos em uma redução significativa ao longo do mês de maio”, afirma.

Em abril, mês em que foi registrado o maior número de casos, a média foi de 232 novas infecções por dia. Nos primeiros dias de maio, essa média já caiu para 93 novos casos por dia. Fatores como o tempo mais frio e recuo das chuvas deve contribuir para reduzir a proliferação de mosquitos. Isso, no entanto, não indica que os cuidados de sempre devem ser deixados de lado. Nádia Zanella, chefe da chefe da 8ª Regional de Saúde, comenta: “Reforçamos que ainda temos um número significativo de casos e que as ações de combate e enfrentamento não podem parar, precisamos continuar fazendo remoção de criadouros de forma coletiva, ou seja, com apoio da comunidade, de todas as pessoas; como medida individual de proteção a utilização de repelentes e em casos de sintomas procurar o serviço de saúde de referência”.

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