JdeB – O empreendedor turismo rural Joacir Guadagnin, do Recanto Vale do Paraíso, tem propriedade na comunidade do Rio Quibebe, às margens do Rio Marrecas. Ele enviou um vídeo para o Jornal de Beltrão relatando que de manhã Marrecas estava baixo, mas que à tarde o nível subiu.
“O rio aumentou de centímetros para pelo menos um metro, entre 8 e 16h. E não parou de subir. Eu não sei até que horas vai aumentar. De manhã aqui tava tudo baixo. A água avançou sobre o bosque e formou corredeiras. Uma das imagens mostra pessoas de barco indo de uma casa a outra.”
Num loteamento rural, na Linha Santa Bárbara, uma mulher mandou um vídeo ao JdeB mostrando o alagamento dos imóveis que ficam próximos do Rio Marrecas
“Tudo debaixo d´água… Os morangos, as verduras, mas vai fazer o que… Só por Deus.”

Um vídeo que circulou pelas redes sociais mostrava o transbordamento do rio e ponte do Rio Marrecas que liga as comunidades de Rio Quibebe e Água Vermelha ficou debaixo d´água.
O Rio Marrecas começou a sair do leito e provocar o alagamento entre 7 e 7h30 e o nível da água continuou subindo à tarde. Ane De Cesaro, moradora do loteamento, em Santa Bárbara, conversou com o JdeB depois das 17h e disse que faltavam 70 centímetros para a água invadir a sua casa.
Ela e o marido Dorvile De Cesaro construíram a casa no alto, mas mesmo assim o transbordamento do Marrecas estava alcançando a casa. Na casa do filho, o porão também já estava alagado. Para evitar prejuízos, os equipamentos e produtos de porcelanato foram retirados antes do alagamento.
Dona Ane diz que “a gente sabia que o rio podia subir, mas não nesta magnitude”.
Faz dois anos que ela e o marido estão morando no imóvel. A estufa de morangos foi totalmente alagada.
Uma propriedade que se dedica a eventos e esporte também teria sido alagada.
Nível do rio
Conforme informações de Fernando Savian, do Corpo de Bombeiros, o Rio Marrecas havia subido 5,2 metros acima do seu leito até o final da tarde de ontem.